Termos usados na Podologia, lesões e alterações da unha e pele, principais problemas na unha e efeitos de medicamentos -Unidade Curricular 4- UC IV
A Terminologia refere-se simplesmente ao uso e estudo de termos, especificando as palavras simples e compostas que são geralmente usadas em contextos específicos. Sendo o estudo dos termos técnicos usados por exemplo em ciências especificas ou artes em geral. Também se refere a uma disciplina mais formal que estuda sistematicamente a rotulação e a designação de conceitos particulares a um ou vários assuntos ou campos de atividade humana, por meio de pesquisa e análise dos termos em contexto, com a finalidade de documentar e promover seu uso correto. Esta linguagem técnica-cientifica adotada entre os profissionais da área da saúde, ajuda na orientação, elaboração de
encaminhamentos (fichas de avaliação) e diálogos.
Como são formadas as palavras:
O primeiro elemento de composição da palavra se refere a um órgão, aparelho ou parte do corpo humano e o segundo elemento da composição diz respeito à técnica ou ao procedimento executado, à ação praticada ou à patologia.
Onico + Patia = Onicopatia
1º Elemento significado da composição:
2º Elemento significado da composição:
- Amputação = remoção de uma parte do corpo
Biópsia = remoção de um tecido vivo para exame
Terminologia usada na podologia.
Anoníquia: ausência de unha.
Coiloníquia: unha em forma de colher.
Leuconíquia: manchas brancas nas unhas.
Melanoníquia: unhas acastanhadas.
Onicologia: estudo das unhas.
Onicalgia: dor na unha.
Onicatrofia: atrofia da unha.
Onicauxe: hipertrofia do corpo da unha.
Onicoclase: solução de continuidade (ruptura do corpo da unha).
Onicoelcose: o mesmo que onicohelcosis, úlcera sob o corpo da unha.
Onicofagia: hábito de roer ou comer o corpo da unha.
Onicofimia: espessamento do corpo da unha.
Onicofose: calo subungueal.
Onicogrifose: hipertrofia em garra.
Onicólise: descolamento do corpo da unha.
Onicoma: tumor que acomete a unha ou o leito da unha.
Onicomadese: descolamento do corpo da unha que se inicia na região da matriz proximal.
Micose: infecção fúngica da unha.
Onico-órtese: artefato aplicado sobre o corpo da unha com a finalidade de provocar alterações na curvatura ou na sua posição.
Onicopatia: doenças das unhas.
Onicoplastia: emprego de técnicas para moldar o corpo da unha. Usam-se as técnicas de onico-órtese.
Onicoptose: desvio que acomete o corpo da unha, impelindo-o para baixo.
Onicorrexe: unhas frágeis e quebradiças com divisões longitudinais.
Onicorrexia: ato ou efeito de destruição que acomete o corpo da unha com onicorrexe.
Onicosclerose: espessamento da unha.
comicose: infecção fúngica da unha.
Onico-órtese: artefato aplicado sobre o corpo da unha com a finalidade de provocar alterações na curvatura ou na sua posição.
Paroníquia: inflamação periungueal.
Macroniquia: unhas grandes.
Microniquia: unhas pequenas.
Platoniquia: unha plana ou curvatura diminuída.
Espicula: pedaço de corpo de unha.
Espiculaectomia: retirada total da espícula de um lâmina ungueal encravada.
A onicomicose é uma infecção nas unhas, causada
por fungos, que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior parte das
unhas. As unhas dos pés são as mais afetadas por enfrentarem ambientes úmidos,
escuros e quentes com maior frequência do que as mãos. Esse ambiente é
considerado ideal para o crescimento dos fungos.
Descolamento da borda livre
Forma mais frequente em que a unha se descola, geralmente iniciando pelos cantos. O espaço fica oco, podendo acumular restos de queratina e bactérias, além dos fungos. O aspecto fica amarelado ou esbranquiçado. Nem toda a unha que está descolada sofre de micose. Isso pode acontecer pelo trauma de unhas compridas nos sapatos e em pessoas que correm e ou praticam esportes de impacto como tênis e futebol.Espessamento
Ocorre quando as unhas ficam mais duras e
grossas e, geralmente, também escurecem. Pode doer. A micose pode levar a unha a adquirir um aspecto grosso, que chamamos popularmente de “unha de telha” ou “unha de gavião”. Não necessariamente toda a unha com esse aspecto sofre de micose. Isso pode acontecer somente pelo uso de sapatos apertados durante muitos anos.
Leuconíquia
É quando aparecem manchas brancas na superfície da unha. Isso pode ser o início de uma micose ou pode ser decorrente do envelhecimento dos esmaltes sobre as unhas.
Destruição e deformidades
A unha fica frágil e quebradiça e isso pode levar às mais diversas deformidades.
Paroníquia
O “unheiro” geralmente é contaminado por um tipo de fungo que chamamos de Candida. A candidose é a mesma que pode surgir em pacientes com corrimento vaginal. Trata-se de um fungo oportunista que não é o culpado do surgimento desse tipo de problema, mas ele ajuda a piorar o quadro. Inicialmente há inflamação, com dor e vermelhidão da pele ao redor da unha. Isso acaba se tornando crônico e leva à perda da cutícula, que deixa de nascer. Com o tempo, a inflamação cede e há um aumento da pele dessa região, que se torna espessada e endurecida. Nesse momento, começa a ocorrer uma alteração no formato da unha e ela cresce ondulada e com alterações de cor e na superfície. Essa inflamação da pele ao redor da unha, ou seja do tecido periungueal, pode ser provocada por fungos e bactérias, mas a principal causa é umidade constante da mão, principalmente em pessoas que manipulam muito a água e produtos de limpeza. Ela é popularmente conhecida como mão de lavadeira ou unheiro.
TRATAMENTO
Os tratamentos podem ser de uso local, sob a forma de cremes, soluções ou esmaltes. Em caso de acometimentos superiores a 30% de uma unha ou várias unhas acometidas ao mesmo tempo é necessário tratamento via oral também. A duração é, em média, de 6 meses, podendo chegar a 1 ano, pois depende do crescimento das unhas, que é lento. A persistência é fundamental para o sucesso do mesmo. O tratamento deve ser orientado por um dermatologista! Evite a automedicação, pois ela pode mascarar sintomas. Não interrompa o tratamento antes do tempo recomendado pelo dermatologista, mesmo que ache que a unha melhorou, pois a infecção pode ainda estar presente e isso pode levar a cura incompleta.
O tratamento da paroníquia pode requerer uma intervenção cirúrgica, por isso é muito importante evitar o contato com água e iniciar o uso de luvas o quanto antes.
As alterações nas unhas podem ser uma manifestação de uma doença sistêmica. Evite tratamentos caseiros e indicações de profissionais não médicos para tratar qualquer lesão ungueal ou periungueal.

Descolamento da borda livre
Forma mais frequente em que a unha se descola, geralmente iniciando pelos cantos. O espaço fica oco, podendo acumular restos de queratina e bactérias, além dos fungos. O aspecto fica amarelado ou esbranquiçado. Nem toda a unha que está descolada sofre de micose. Isso pode acontecer pelo trauma de unhas compridas nos sapatos e em pessoas que correm ou praticam esportes de impacto como tênis e futebol.
Espessamento
Ocorre quando as unhas ficam mais duras e
grossas e, geralmente, também escurecem. Pode doer. A micose pode levar a unha
a adquirir um aspecto grosso, que chamamos popularmente de “unha de telha” ou
“unha de gavião”. Não necessariamente toda a unha com esse aspecto sofre de
micose. Isso pode acontecer somente pelo uso de sapatos apertados durante
muitos anos.
Leuconíquia
É quando aparecem manchas brancas na superfície
da unha. Isso pode ser o início de uma micose ou pode ser decorrente do
envelhecimento dos esmaltes sobre as unhas.
Destruição e deformidades
A unha fica frágil e quebradiça e isso pode levar às mais diversas deformidades.
Paroníquia
O “unheiro” geralmente é contaminado por um tipo de fungo que chamamos de Candida. A candidose é a mesma que pode surgir em pacientes com corrimento vaginal. Trata-se de um fungo oportunista que não é o culpado do surgimento desse tipo de problema, mas ele ajuda a piorar o quadro. Inicialmente há inflamação, com dor e vermelhidão da pele ao redor da unha. Isso acaba se tornando crônico e leva à perda da cutícula, que deixa de nascer. Com o tempo, a inflamação cede e há um aumento da pele dessa região, que se torna espessada e endurecida. Nesse momento, começa a ocorrer uma alteração no formato da unha e ela cresce ondulada e com alterações de cor e na superfície.Essa inflamação da pele ao redor da unha, ou seja, do tecido periungueal, pode ser provocada por fungos e bactérias, mas a principal causa é umidade constante da mão, principalmente em pessoas que manipulam muito a água e produtos de limpeza. Ela é popularmente conhecida como mão de lavadeira ou unheiro.
TRATAMENTO
Os tratamentos podem ser de uso local, sob a
forma de cremes, soluções ou esmaltes. Em caso de acometimentos superiores a
30% de uma unha ou várias unhas acometidas ao mesmo tempo é necessário
tratamento via oral também. A duração é, em média, de 6 meses, podendo chegar a
1 ano, pois depende do crescimento das unhas, que é lento. A persistência é
fundamental para o sucesso do mesmo. O tratamento deve ser orientado por um
dermatologista! Evite a automedicação, pois ela pode mascarar sintomas. Não
interrompa o tratamento antes do tempo recomendado pelo dermatologista, mesmo
que ache que a unha melhorou, pois a infecção pode ainda estar presente e isso
pode levar a cura incompleta.
O tratamento da paroníquia pode requerer uma
intervenção cirúrgica, por isso é muito importante evitar o contato com água e
iniciar o uso de luvas o quanto antes.
As alterações nas unhas podem ser uma
manifestação de uma doença sistêmica. Evite tratamentos caseiros e indicações
de profissionais não médicos para tratar qualquer lesão ungueal ou periungueal.
Procure um dermatologista.
É uma inflamação causada pelo crescimento de parte da unha em direção à pele, provocando lesão da mesma. Costuma surgir no primeiro dedo, o conhecido dedão do pé. Pode ocorrer em qualquer faixa etária e em ambos os sexos, mas é muito mais frequente dos 10 aos 30 anos, e em homens. Isso porque eles são mais propensos a praticar esportes, como corrida e futebol. Atividades que causam trauma nas unhas dos pés e podem contribuir para o surgimento do problema.
A forma correta de cortar as
unhas é o corte reto, sem arredondar os cantos, mas muitas pessoas fazem
justamente o contrário. Além disso, outros fatores, como anormalidades na forma
da unha, podem favorecer o encravamento. O excesso de suor nos pés deixa o
ambiente ainda mais úmido e pode machucar a pele ao redor das unhas,
contribuindo para o surgimento do problema. Sapatos apertados e meias sintéticas
também ajudam no aparecimento do quadro.
O tratamento da unha encravada
pode ser feito sem cirurgia, caso o quadro seja muito inicial. Nos casos mais
simples, a aplicação de órteses ou chumaços de algodão para separar a espícula
de unha da pele ao redor, podem resolver o problema. Em outros casos, podemos
indicar o uso de banhos de imersão do pé envolvido em soluções contendo
antissépticos e agentes secativos, como o permanganato de potássio.
O granuloma piogênico é uma complicação da unha encravada e é popularmente conhecido como “carne esponjosa”. Além de provocar dor, essa lesão sangra facilmente. A extração completa da unha deve ser evitada, pois ela, certamente, irá encravar de novo quando crescer. O tratamento cirúrgico visa desobstruir a passagem da unha, retirando até sua matriz e o canto que encrava, que poderá, então, crescer livremente. Cada caso deve ser estudado em particular para que seja indicada a melhor opção de cirurgia. Quando a intervenção é bem indicada e realizada nas condições ideais, as taxas de recidiva são baixas, desde que o paciente evite os hábitos que o levaram a desenvolver o problema
Onicopatias
As unhas são anexos cutâneos que fazem parte do aparelho ungueal. Têm grande importância na proteção das falanges distais, bem como função estética no mundo moderno, principalmente para as mulheres. Além disto, a unha contribui para apreensão de objetos, conferindo mais firmeza e melhor sensação tátil, e também ajudam a compor a estabilidade dos dedos, permitindo uma deambulação adequada. Doenças que acometem as unhas podem ser restritas ao aparelho ungueal ou fazer parte do acometimento de doenças sistêmicas, necessitando pronto diagnóstico e tratamento.
O aparelho ungueal é formado pela dobra ungueal proximal, matriz, leito, hiponíquio, dobras ungueais laterais e lâmina ungueal. A pele da falange distal dobra-se sobre ela mesma constituindo a dobra ungueal proximal, que se adere à lâmina ungueal pela cutícula. Em seguida, encontramos a matriz ungueal, que é responsável pela produção da lâmina ungueal, constituída por células córneas anucleadas organizadas em um estrato compacto e duro. A matriz divide-se em duas porções: a proximal e a distal. A matriz proximal é responsável pela produção das camadas superiores da lâmina ungueal, enquanto a distal produz as inferiores. A lúnula tem o formato de meia-lua com convexidade voltada para a extremidade distal, sendo a porção visível da matriz. O leito ungueal encontra-se firmemente aderido à lâmina ungueal e também participa, embora pouco, para a formação da mesma. Tem coloração rosada pela presença dos capilares que nutrem o dedo e correm em paralelo em diversos níveis de profundidade. O leito termina no hiponíquio, que dá origem à polpa digital. As dobras ungueais laterais delimitam e protegem lateralmente a unha. O crescimento normal da unha é de, em média 1,8 a 4,5 mm/mês para os dedos das mãos e, de 1/3 à metade desta velocidade para as unhas dos pés.
Onicoatrofia
O
que é Onicoatrofia?
Da mesma forma que as outras partes do nosso corpo, as unhas também podem atrofiar. Infelizmente, assim que a atrofia se instalar, a condição torna-se permanente.
Seja no resultado dos danos à matriz, o que
afetaria apenas uma unha ou um problema mais grave de saúde que pode afetar e
atrofiar todas as 20. Quando uma unha está atrofiada perde a sua aparência
saudável, começa a diminuir de tamanho, e pode eventualmente definhar
completamente. No entanto, ao contrário dos músculos, as unhas não podem
recuperar a sua vitalidade e saúde. Uma vez atrofiada a unha, a condição
conhecida como onicoatrofia torna-se irreversível.
Existem vários graus de onicoatrofia. Uma pessoa pode ter apenas uma unha parcialmente atrofiada mas que nunca vai piorar porque a condição que a causou foi identificada e tratada atempadamente. Por outro lado, às vezes a causa primária está em curso e o dano às unhas é tão grave que uma pessoa pode perdê-las todas. Apesar da condição afetar homens e mulheres, não está limitada a adultos. As crianças e os bebés podem nascer com, ou sofrer de, doenças que causam a atrofia das unhas.
Os
médicos irão tratar a doença que causou a atrofia mas não existe nenhum
tratamento disponível para melhorar a onicoatrofia. A razão disto reside no
fato do problema não se encontrar nas unhas; a onicoatrofia é característica de
um problema maior e não pode ser tratada de forma isolada.
Quando
o trauma ou a infecção comprometeram definitivamente a matriz da unha, não há
tratamento possível. A solução é a aplicação de unhas postiças (próteses
ungueais), com finalidade estetica
A unha, ou lâmina ungueal, é produzida na parte viva, chamada matriz, e tem microtrilhos que norteiam seu crescimento. Eles ficam no leito ungueal, onde a unha repousa. Quando ocorre um trauma na raiz, pode haver uma fibrose, cicatriz que impede o crescimento correto dessa lâmina. É aí que acontecem ondulações ou outras deformidades. Se elas não saírem em um ano, provavelmente serão permanentes.Quando a unha sofre um trauma, a parte que mais dói é a matriz. Mas não são todos os traumas que formam um hematoma. Muitas vezes, a pancada torna a unha branca e a descola.
Hematoma subungueal é quando há acúmulo de sangue embaixo da lâmina ungueal após um trauma. É diferente de uma mancha preta, porque ela não compromete a unha inteira. O hematoma normalmente é absorvido pelo organismo e vai subindo junto com o crescimento, até desaparecer.
Podendo ser reconstruida com resina, e ser refeita a cada 30 dias.
As lesões elementares dermatológicas (LED), são alterações na pele determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do metabolismo ou por defeitos de formação.
Por serem externas, tem acesso ao exame clínico fácil, como na semiotécnica, a inspeção e palpação.
Essas lesões são divididas em 2 grupos: Primários e Secundários.
Primário – aparecem sem terem precedentes de outras alterações macroscópicas.
Secundárias - resultam da evolução das lesões primárias.
Da combinação de lesões elementares surgem os sinais morfológicos que caracterizam síndromes e afecções. Vamos entender...
Lesões cutâneas primárias
- Mácula
- Pápulas
- Placas
- Nódulos
- Pústulas
- Vesículas
- Bolhas
- Descamações
- Crostas
- Erosões
- Fissuras
- Atrofia
- Úlceras
- Cicatrizes
As LED’s (lesões elementares dermatológicas ) devem ser conhecidas e estudadas para permitir seu tratamento de forma multi e/ou interdisciplinar.
As LED’s são divididas em cinco grupo:
LED’s por Alteração de Cor
São manchas ou máculas que não apresentam relevo nem depressão. As máculas por alteração de cor são menores de 1cm de diâmetro, enquanto as manchas são maiores que 1cm.
Alteração de cor sem ou depressão
Vásculo-sanguíneas;
Eritema,
Exantema e
Púrpura
Pigmentares
Hipocromia ou acromia e
Hipercromia
Cianose;
Rubor;
Enantema;
Exantema;
Eritemas figurados;
Eritrodermia.
Exantema :
Eritema generalizados, acometem o corpo todo. Costuma ser de curta duração, apresentando áreas de eritema entremeadas à pele sã ou pode apresentar uniformidade.
Eritemas figurados:
Apresentam manchas de diversas formas e seu limite apresentam muito bem definidos.
Mancha angiomatosa
Apresenta cor avermelhada permanente. Aparece devido à neoformação névica de capilares da derme.
A vitropressão faz com que a mancha desapareça quase totalmente
É a diminuição ou ausência de melanina.
Pode ser dividida em:
Acromia – ausência de melanina;
Hipocromia – há diminuição da melanina;
São formações que podem atingir a epiderme, a derme e o tecido subcutâneo de forma isolada ou conjunta. Resultam de diversos processos inflamatórios.
Lesão sólida de circunscrita, menor que 1 cm de diâmetro, elevada, com superfície plana e encurvada, podendo ser epidérmica, dérmica ou mista
Pode atingir até 1 cm de altura e vários centímetros de diâmetro. Muitas vezes aparece isoladamente ou em várias pápulas conjuntas.
Nódulo ou nodosidade que apresenta conteúdo líquido no centro, tendo a possibilidade de se transformar em úlcera, onde será expelida a substância oriunda do tecido necrosado.
Lesão sólida em forma de pedúnculo ou parecida com uma couve-flor. Origina-se do aumento da camada espinhosa da epiderme, papilas dérmicas, cristas epiteliais e que sangra facilmente.
Verrucosidade:
Caracteriza-se pelo aumento da camada córnea em forma de pápula ou placa papulosa, com superfície dura e amarelada.
São lesões elementares dermatológicas que apresentam conteúdo líquido como sangue, ou pus, ou serosidade.
Vesícula:
Lesão elevada e circunscrita que apresenta até 1 cm de diâmetro. Com conteúdo líquido claro, porém pode apresentar cores diferentes.
Cor clara: serosidade;
Cor amarelado: pus;
Cor avermelhada: sangue.
são lesões elevadas, circunscritas e maiores que 1 cm de diâmetro. Apresenta conteúdo líquido, variando de cor conforme a natureza do seu conteúdo, da mesma forma que as vesículas.
Lesão elevada, circunscritas, com conteúdo purulento, apresentando até 1 cm de diâmetro. Também é conhecida com abcesso superficial.
São aquelas que apresentam espessuras diferentes se comparadas à espessura da pele sadia.
Espessamento da camada córnea da epiderme. Apresenta coloração entre o translúcido e o amarelo, podendo ter elevação. Nem sempre apresenta aspereza.
A pele se apresenta mais espessa e os seus sulcos se acentuam, isso ocorre devido ao aumento da espessura epidérmica.
Pode apresentar espessamento ou afinamento da pele, que se torna brilhante, escamosa, com poucos ou nenhum sulco e não é depressível. Há alteração de cor, que vai da hipo à hipercromia.
Afinamento da pele por redução do tecido.
É o tecido de reparação que aparece após algumas lesões que destroem a pele. É uma lesão lisa, plana, elevada ou deprimida. Nela não são encontrados poros, pelos e sulcos naturais da pele.
Efeito de uma raspagem da epiderme, apresenta perda superficial da pele. É chamada de escoriação quando linear.
Perda de tecido da epiderme e da derme, podendo atingir tecidos mais profundos, além da hipoderme, como fáscia muscular, músculos, tendões, cápsulas articulares e ossos.
Perda de tecido da epiderme e da derme, que acomete sulcos, pregas e dobras da pele.
Escara:
Resultado da necrose de tecidos cutâneos. Sua cor varia do lívido ao negro. Muitas úlceras por pressão são denominadas erroneamente como escaras.
Segundo Goodman,
A farmacologia compreende o conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, composição, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismo de ação, além das propriedades terapêuticas e outros empregos de medicamentos.
São preparações destinadas ao uso tópico. Como: gel, cremes, pomadas, unguentos e pastas, em ordem crescente de viscosidades. Diferem também pelos veículos que são gelatinosos nas geleias, oleosos nas pomadas e aquosos nos demais.
É a maneira como o medicamento entra em contato com o organismo, sua porta de entrada. A escolha da via de administração, dependerá das propriedades físico-químicas do medicamento e de sua finalidade terapêutica.
Podemos administrar via:
Via Mucosa (VM) – O poder absorvente das mucosas constitui uma de suas características fisiológicas, pois encontramos nessa área uma rica rede de capilares que facilita a absorção dos fármacos aplicados. Teoricamente, podemos utilizar todas as áreas de mucosa externa do organismo, sendo a mais comum a sublingual, a nasal e a ocular.
Via Geniturinária – exerce apenas atividade local, por se tratar de também de uma mucosa, é possível que haja absorção do medicamento e consequentes efeitos sistêmicos desse no organismo, principalmente nos casos de inflamação que facilitam sobremaneira a absorção.
Os medicamentos agrupam-se de acordo com sua função no organismo, formando as classes farmacológicas.
Aqueles que têm mais de uma função apresentam-se em mais de uma classe farmacológica.
Não existe medicamento sem efeitos colaterais, mas sim com efeitos colaterais de maior ou menor intensidade.
DOSAGEM:
É a quantidade de medicamento que deve ser administrado.
Dose máxima - máximo que um organismo pode suportar sem apresentar grandes efeitos colaterais. Não deve ser ultrapassada, a não ser com ordem expressa do médico.
Dose mínima - quantidade mínima de um determinado medicamento, que produz uma determinada ação farmacológica.
Dose terapêutica - fica entre a dose mínima e máxima. É a ideal.
Dose letal - dose que se administrada leva à MORTE.
ALGUNS TIPOS DE MEDICAÇÕES:
CORTICÓIDES: São grupos de hormônios esteroides produzidos pelas glândulas suprarrenais. Cumprem importante função no organismo, como assimilação das proteínas, hidrato de carbono, açúcar, gorduras e minerais, além de terem ação anti-inflamatória e imunossupressora e exerce estimulação cerebral.
Cortisol (hidrocortisona); Cortisona; Metilprednisolona; Betametasona ou dexametasona;Prednisolona;Predinisona;Triamcinolona;Fludrocortisona.
Apresentam efeitos colaterais potencialmente diferentes e às vezes sérios,
tais como:
Insuficiência da glândula suprarrenal; Osteoporose; Catarata e glaucoma; Trombose;Úlceras; Hipertensão arterial, infarto e insuficiência cardíaca; Hiperglicemia e Aumento do colesterol; Psicose, depressão e insônia; Distúrbio do humor; Alteração de memória;
Reações adversas: Quando há suspensão abrupta do uso das corticoides pode resultar em:
Insuficiência suprarrenal aguda; Hipotensão e choque; Desidratação; Náusea e vômito;
Fraqueza e apatia; Confusão mental; hipertermia; taquicardia.; Anorexia; Hipoglicemia.Leite e seus derivados, Antiácidos – inativam e impedem a absorção.
Anticonvulsivante;
Anticoncepcionais (orais e injetáveis) – pode ocorrer falhas na contracepção.
São substâncias que impedem a formação de coágulos no sangue (trombos), inibindo a síntese dos fatores de coagulação.
São muito utilizados em transfusão de sangue e diálise, também em pacientes com suspeita de trombose, prevenir a embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidentes vasculares.
Mecanismo de ação: Inibi a agregação plaquetária, que consequentemente formam os trombos.
EFEITO COLATERAIS:
Hemorragias (nasal e cortes); Problemas estomacais (dor intensa); Sangramento das gengivas; Sangue na urina; Fezes com sangue; Tonturas e fraqueza; Dor de cabeça intensa.
São usados para diminuir ou evitar a dor relacionadas a vária patologias.
1) Diminuem o edema, a hiperemia, a febre, a dor e a rigidez.
2) Evita grandes quantidades de exsudato, coágulo e pus, nos processos regenerativos.
3) Facilita a cicatrização e permite a melhora nutricional dos tecidos.
EFEITO COLATERIAIS:
Aumento de coagulação;
Náuseas e vômitos;
Desconforto abdominal;
Problemas no estômago
Úlceras;
Gastrites;
Diminuição da pressão arterial;
Alterações nas células do fígado e dos rins;
Alergias;
Urticária na pele.
Aumento de coagulação;
Náuseas e vômitos;Desconforto abdominal;
Problemas no estômago
Úlceras;
Gastrites;
Diminuição da pressão arterial;
Alterações nas células do fígado e dos rins;
Todas as dores que sentimos, independente de qual seja, são transmitidas através do sistema nervoso. Para suprimir a dor, nada melhor do que um analgésico. É este medicamento que diminui ou interrompe essas vias de transmissão nervosa. Muitos dos analgésicos que conhecemos podem ter propriedades antitérmicas também.
Os analgésicos são medicamentos que podem causar dependência física e possivelmente levam à morte, se administrados em excesso.
O uso abusivo também pode provocar efeitos colaterais, como:
Hipertensão
Gastrite
Hepatite
São fármacos utilizados com ação diretamente nos órgãos, melhorando sua eficiência e produzindo efeito hipotensor.
O objetivo é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso, aumentadas em decorrência dos altos níveis tensionais.
Interações medicamentosas:
Pode ter efeitos aditivos de queda de pressão com:
Álcool, diuréticos; outras medicações que produzem hipotensão.
Pode ter sua ação diminuída por:
Anti-inflamatórios não esteroides.
Pode aumentar o potássio no sangue com:
Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio.
Reações adversas:
Aumento das proteínas na urina;
Coceira;
Erupção na pele;
Perda de paladar;
Dor no peito;
Palpitação.
São fármacos que atuam no RIM , aumentando o volume e o grau do fluxo urinário. Também promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o potássio, sendo usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática, pois perda de sódio provoca redução de líquido extracelular.
Efeitos adversos:
- paciente Certo
- Medicamento certo
- Via certa
- Hora certa
- Dose certa
- Registro certo da administração
- Orientação correta
- Forma certa
- Resposta certa
Pesquisas e fotos : aluna Adriana Marieto
ttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAfbOcAC/farmacos-anti-hipertensivos
http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/17-1/10-cap06.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPb4AH/anti-hipertensivos
http://cefal-unifal.blogspot.com.br/2014/08/anti-hipertensivos-classe-dos-diureticos.html
http://pt.slideshare.net/RenatoSantos40/aula-antihipertensivos
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