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Termos usados na Podologia, lesões e alterações da unha e pele, principais problemas na unha e efeitos de medicamentos -Unidade Curricular 4- UC IV

 


A Terminologia refere-se simplesmente ao uso e estudo de termos, especificando as palavras simples e compostas que são geralmente usadas em contextos específicos. Sendo o estudo dos termos técnicos usados por exemplo em ciências especificas ou artes em geral. Também se refere a uma disciplina mais formal que estuda sistematicamente a rotulação e a designação de conceitos particulares a um ou vários assuntos ou campos de atividade humana, por meio de pesquisa e análise dos termos em contexto, com a finalidade de documentar e promover seu uso correto. Esta linguagem técnica-cientifica adotada entre os profissionais da área da saúde, ajuda na orientação, elaboração de

encaminhamentos (fichas de avaliação) e diálogos.

Como são formadas as palavras:

O primeiro elemento de composição da palavra se refere a um órgão, aparelho ou parte do corpo humano e o segundo elemento da composição diz respeito à técnica ou ao procedimento executado, à ação praticada ou à patologia.

Onico + Patia = Onicopatia

1º Elemento significado da composição:


- Angio = vaso
- Nefro = rim
- Orqui = testículo
- Colpo = vagina
- Flebô = veia
- Hepato = fígado

2º Elemento significado da composição:


- Ectomia = remoção parcial ou total
- Plastia = reconstrução estética ou restauradora de uma parte do corpo
- Rafia = sutura
- Scopia = ato de ver ou observar
- Tomia = corte

- Amputação = remoção de uma parte do corpo

Biópsia = remoção de um tecido vivo para exame

- Cauterização = destruição de tecido por meio de agente cáustico ou através de bisturi elétrico
- Enxerto = transplante de órgão ou tecido
- Incisão = corte
- Exerése = extirpação cirúrgica


Terminologia usada na podologia.


  • Anoníquia: ausência de unha.

  • Coiloníquia: unha em forma de colher.

  • Leuconíquia: manchas brancas nas unhas.

  • Melanoníquia: unhas acastanhadas.

  • Onicologia: estudo das unhas.

  • Onicalgia: dor na unha.

  • Onicatrofia: atrofia da unha.

  • Onicauxe: hipertrofia do corpo da unha.

  • Onicoclase: solução de continuidade (ruptura do corpo da unha).

  • Onicoelcose: o mesmo que onicohelcosis, úlcera sob o corpo da unha.

  • Onicofagia: hábito de roer ou comer o corpo da unha.

  • Onicofimia: espessamento do corpo da unha.

  • Onicofose: calo subungueal.

  • Onicogrifose: hipertrofia em garra.

  • Onicólise: descolamento do corpo da unha.

  • Onicoma: tumor que acomete a unha ou o leito da unha.

  • Onicomadese: descolamento do corpo da unha que se inicia na região da matriz proximal.

  • Micose: infecção fúngica da unha.

  • Onico-órtese: artefato aplicado sobre o corpo da unha com a finalidade de provocar alterações na curvatura ou na sua posição.

  • Onicopatia: doenças das unhas.

  • Onicoplastia: emprego de técnicas para moldar o corpo da unha. Usam-se as técnicas de onico-órtese.

  • Onicoptose: desvio que acomete o corpo da unha, impelindo-o para baixo.

  • Onicorrexe: unhas frágeis e quebradiças com divisões longitudinais.

  • Onicorrexia: ato ou efeito de destruição que acomete o corpo da unha com onicorrexe.

  • Onicosclerose: espessamento da unha.

  • comicose: infecção fúngica da unha.

  • Onico-órtese: artefato aplicado sobre o corpo da unha com a finalidade de provocar alterações na curvatura ou na sua posição.

  • Paroníquia: inflamação periungueal.

  • Macroniquia: unhas grandes.

  • Microniquia: unhas pequenas.

  • Platoniquia: unha plana ou curvatura diminuída.

  • Espicula: pedaço de corpo de unha.

  • Espiculaectomia: retirada total da espícula de um lâmina ungueal encravada. 


A onicomicose é uma infecção nas unhas, causada por fungos, que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior parte das unhas. As unhas dos pés são as mais afetadas por enfrentarem ambientes úmidos, escuros e quentes com maior frequência do que as mãos. Esse ambiente é considerado ideal para o crescimento dos fungos.

Descolamento da borda livre

Forma mais frequente em que a unha se descola, geralmente iniciando pelos cantos. O espaço fica oco, podendo acumular restos de queratina e bactérias, além dos fungos. O aspecto fica amarelado ou esbranquiçado. Nem toda a unha que está descolada sofre de micose. Isso pode acontecer pelo trauma de unhas compridas nos sapatos e em pessoas que correm e ou praticam esportes de impacto como tênis e futebol.

Espessamento

Ocorre quando as unhas ficam mais duras e grossas e, geralmente, também escurecem. Pode doer. A micose pode levar a unha a adquirir um aspecto grosso, que chamamos popularmente de “unha de telha” ou “unha de gavião”. Não necessariamente toda a unha com esse aspecto sofre de micose. Isso pode acontecer somente pelo uso de sapatos apertados durante muitos anos.

Leuconíquia

É quando aparecem manchas brancas na superfície da unha. Isso pode ser o início de uma micose ou pode ser decorrente do envelhecimento dos esmaltes sobre as unhas.

Destruição e deformidades

A unha fica frágil e quebradiça e isso pode levar às mais diversas deformidades.

Paroníquia

O “unheiro” geralmente é contaminado por um tipo de fungo que chamamos de Candida. A candidose é a mesma que pode surgir em pacientes com corrimento vaginal. Trata-se de um fungo oportunista que não é o culpado do surgimento desse tipo de problema, mas ele ajuda a piorar o quadro. Inicialmente há inflamação, com dor e vermelhidão da pele ao redor da unha. Isso acaba se tornando crônico e leva à perda da cutícula, que deixa de nascer. Com o tempo, a inflamação cede e há um aumento da pele dessa região, que se torna espessada e endurecida. Nesse momento, começa a ocorrer uma alteração no formato da unha e ela cresce ondulada e com alterações de cor e na superfície. Essa inflamação da pele ao redor da unha, ou seja do tecido periungueal, pode ser provocada por fungos e bactérias, mas a principal causa é umidade constante da mão, principalmente em pessoas que manipulam muito a água e produtos de limpeza. Ela é popularmente conhecida como mão de lavadeira ou unheiro.

TRATAMENTO

Os tratamentos podem ser de uso local, sob a forma de cremes, soluções ou esmaltes. Em caso de acometimentos superiores a 30% de uma unha ou várias unhas acometidas ao mesmo tempo é necessário tratamento via oral também. A duração é, em média, de 6 meses, podendo chegar a 1 ano, pois depende do crescimento das unhas, que é lento. A persistência é fundamental para o sucesso do mesmo. O tratamento deve ser orientado por um dermatologista! Evite a automedicação, pois ela pode mascarar sintomas. Não interrompa o tratamento antes do tempo recomendado pelo dermatologista, mesmo que ache que a unha melhorou, pois a infecção pode ainda estar presente e isso pode levar a cura incompleta.

O tratamento da paroníquia pode requerer uma intervenção cirúrgica, por isso é muito importante evitar o contato com água e iniciar o uso de luvas o quanto antes.

As alterações nas unhas podem ser uma manifestação de uma doença sistêmica. Evite tratamentos caseiros e indicações de profissionais não médicos para tratar qualquer lesão ungueal ou periungueal.









Onicomicose

É uma infecção nas unhas, causada por fungos, que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior parte das unhas. As unhas dos pés são as mais afetadas por enfrentarem ambientes úmidos, escuros e quentes com maior frequência do que as mãos. Esse ambiente é considerado ideal para o crescimento dos fungos.

 Descolamento da borda livre


Forma mais frequente em que a unha se descola, geralmente iniciando pelos cantos. O espaço fica oco, podendo acumular restos de queratina e bactérias, além dos fungos. O aspecto fica amarelado ou esbranquiçado. Nem toda a unha que está descolada sofre de micose. Isso pode acontecer pelo trauma de unhas compridas nos sapatos e em pessoas que correm ou praticam esportes de impacto como tênis e futebol.

Espessamento

Ocorre quando as unhas ficam mais duras e grossas e, geralmente, também escurecem. Pode doer. A micose pode levar a unha a adquirir um aspecto grosso, que chamamos popularmente de “unha de telha” ou “unha de gavião”. Não necessariamente toda a unha com esse aspecto sofre de micose. Isso pode acontecer somente pelo uso de sapatos apertados durante muitos anos.

Leuconíquia

É quando aparecem manchas brancas na superfície da unha. Isso pode ser o início de uma micose ou pode ser decorrente do envelhecimento dos esmaltes sobre as unhas.

Destruição e deformidades

A unha fica frágil e quebradiça e isso pode levar às mais diversas deformidades.


Paroníquia

O “unheiro” geralmente é contaminado por um tipo de fungo que chamamos de Candida. A candidose é a mesma que pode surgir em pacientes com corrimento vaginal. Trata-se de um fungo oportunista que não é o culpado do surgimento desse tipo de problema, mas ele ajuda a piorar o quadro. Inicialmente há inflamação, com dor e vermelhidão da pele ao redor da unha. Isso acaba se tornando crônico e leva à perda da cutícula, que deixa de nascer. Com o tempo, a inflamação cede e há um aumento da pele dessa região, que se torna espessada e endurecida. Nesse momento, começa a ocorrer uma alteração no formato da unha e ela cresce ondulada e com alterações de cor e na superfície.Essa inflamação da pele ao redor da unha, ou seja, do tecido periungueal, pode ser provocada por fungos e bactérias, mas a principal causa é umidade constante da mão, principalmente em pessoas que manipulam muito a água e produtos de limpeza. Ela é popularmente conhecida como mão de lavadeira ou unheiro.

 TRATAMENTO

Os tratamentos podem ser de uso local, sob a forma de cremes, soluções ou esmaltes. Em caso de acometimentos superiores a 30% de uma unha ou várias unhas acometidas ao mesmo tempo é necessário tratamento via oral também. A duração é, em média, de 6 meses, podendo chegar a 1 ano, pois depende do crescimento das unhas, que é lento. A persistência é fundamental para o sucesso do mesmo. O tratamento deve ser orientado por um dermatologista! Evite a automedicação, pois ela pode mascarar sintomas. Não interrompa o tratamento antes do tempo recomendado pelo dermatologista, mesmo que ache que a unha melhorou, pois a infecção pode ainda estar presente e isso pode levar a cura incompleta.

O tratamento da paroníquia pode requerer uma intervenção cirúrgica, por isso é muito importante evitar o contato com água e iniciar o uso de luvas o quanto antes.

As alterações nas unhas podem ser uma manifestação de uma doença sistêmica. Evite tratamentos caseiros e indicações de profissionais não médicos para tratar qualquer lesão ungueal ou periungueal. Procure um dermatologista.




É uma inflamação causada pelo crescimento de parte da unha em direção à pele, provocando lesão da mesma. Costuma surgir no primeiro dedo, o conhecido dedão do pé. Pode ocorrer em qualquer faixa etária e em ambos os sexos, mas é muito mais frequente dos 10 aos 30 anos, e em homens. Isso porque eles são mais propensos a praticar esportes, como corrida e futebol. Atividades que causam trauma nas unhas dos pés e podem contribuir para o surgimento do problema.

A forma correta de cortar as unhas é o corte reto, sem arredondar os cantos, mas muitas pessoas fazem justamente o contrário. Além disso, outros fatores, como anormalidades na forma da unha, podem favorecer o encravamento. O excesso de suor nos pés deixa o ambiente ainda mais úmido e pode machucar a pele ao redor das unhas, contribuindo para o surgimento do problema. Sapatos apertados e meias sintéticas também ajudam no aparecimento do quadro.

O tratamento da unha encravada pode ser feito sem cirurgia, caso o quadro seja muito inicial. Nos casos mais simples, a aplicação de órteses ou chumaços de algodão para separar a espícula de unha da pele ao redor, podem resolver o problema. Em outros casos, podemos indicar o uso de banhos de imersão do pé envolvido em soluções contendo antissépticos e agentes secativos, como o permanganato de potássio.

O granuloma piogênico é uma complicação da unha encravada e é popularmente conhecido como “carne esponjosa”. Além de provocar dor, essa lesão sangra facilmente. A extração completa da unha deve ser evitada, pois ela, certamente, irá encravar de novo quando crescer. O tratamento cirúrgico visa desobstruir a passagem da unha, retirando até sua matriz e o canto que encrava, que poderá, então, crescer livremente. Cada caso deve ser estudado em particular para que seja indicada a melhor opção de cirurgia. Quando a intervenção é bem indicada e realizada nas condições ideais, as taxas de recidiva são baixas, desde que o paciente evite os hábitos que o levaram a desenvolver o problema








Onicopatias


As unhas são anexos cutâneos que fazem parte do aparelho ungueal. Têm grande importância na proteção das falanges distais, bem como função estética no mundo moderno, principalmente para as mulheres. Além disto, a unha contribui para apreensão de objetos, conferindo mais firmeza e melhor sensação tátil, e também ajudam a compor a estabilidade dos dedos, permitindo uma deambulação adequada. Doenças que acometem as unhas podem ser restritas ao aparelho ungueal ou fazer parte do acometimento de doenças sistêmicas, necessitando pronto diagnóstico e tratamento. 

O aparelho ungueal é formado pela dobra ungueal proximal, matriz, leito, hiponíquio, dobras ungueais laterais e lâmina ungueal. A pele da falange distal dobra-se sobre ela mesma constituindo a dobra ungueal proximal, que se adere à lâmina ungueal pela cutícula. Em seguida, encontramos a matriz ungueal, que é responsável pela produção da lâmina ungueal, constituída por células córneas anucleadas organizadas em um estrato compacto e duro. A matriz divide-se em duas porções: a proximal e a distal. A matriz proximal é responsável pela produção das camadas superiores da lâmina ungueal, enquanto a distal produz as inferiores. A lúnula tem o formato de meia-lua com convexidade voltada para a extremidade distal, sendo a porção visível da matriz. O leito ungueal encontra-se firmemente aderido à lâmina ungueal e também participa, embora pouco, para a formação da mesma. Tem coloração rosada pela presença dos capilares que nutrem o dedo e correm em paralelo em diversos níveis de profundidade. O leito termina no hiponíquio, que dá origem à polpa digital. As dobras ungueais laterais delimitam e protegem lateralmente a unha. O crescimento normal da unha é de, em média 1,8 a 4,5 mm/mês para os dedos das mãos e, de 1/3 à metade desta velocidade para as unhas dos pés.








Onicoatrofia



O que é Onicoatrofia?

Da mesma forma que as outras partes do nosso corpo, as unhas também podem atrofiar. Infelizmente, assim que a atrofia se instalar, a condição torna-se permanente.

 Seja no resultado dos danos à matriz, o que afetaria apenas uma unha ou um problema mais grave de saúde que pode afetar e atrofiar todas as 20. Quando uma unha está atrofiada perde a sua aparência saudável, começa a diminuir de tamanho, e pode eventualmente definhar completamente. No entanto, ao contrário dos músculos, as unhas não podem recuperar a sua vitalidade e saúde. Uma vez atrofiada a unha, a condição conhecida como onicoatrofia torna-se irreversível.

 Existem vários graus de onicoatrofia. Uma pessoa pode ter apenas uma unha parcialmente atrofiada mas que nunca vai piorar porque a condição que a causou foi identificada e tratada atempadamente. Por outro lado, às vezes a causa primária está em curso e o dano às unhas é tão grave que uma pessoa pode perdê-las todas. Apesar da condição afetar homens e mulheres, não está limitada a adultos. As crianças e os bebés podem nascer com, ou sofrer de, doenças que causam a atrofia das unhas.

Os médicos irão tratar a doença que causou a atrofia mas não existe nenhum tratamento disponível para melhorar a onicoatrofia. A razão disto reside no fato do problema não se encontrar nas unhas; a onicoatrofia é característica de um problema maior e não pode ser tratada de forma isolada.

Quando o trauma ou a infecção comprometeram definitivamente a matriz da unha, não há tratamento possível. A solução é a aplicação de unhas postiças (próteses ungueais), com finalidade estetica

 



    

A unha, ou lâmina ungueal, é produzida na parte viva, chamada matriz, e tem microtrilhos que norteiam seu crescimento. Eles ficam no leito ungueal, onde a unha repousa. Quando ocorre um trauma na raiz, pode haver uma fibrose, cicatriz que impede o crescimento correto dessa lâmina. É aí que acontecem ondulações ou outras deformidades. Se elas não saírem em um ano, provavelmente serão permanentes.Quando a unha sofre um trauma, a parte que mais dói é a matriz. Mas não são todos os traumas que formam um hematoma. Muitas vezes, a pancada torna a unha branca e a descola.

Hematoma subungueal é quando há acúmulo de sangue embaixo da lâmina ungueal após um trauma. É diferente de uma mancha preta, porque ela não compromete a unha inteira. O hematoma normalmente é absorvido pelo organismo e vai subindo junto com o crescimento, até desaparecer.

Podendo ser reconstruida com resina, e ser refeita a cada 30 dias.





Lesões Elementares dermatalógicas

As lesões elementares dermatológicas (LED), são alterações na pele determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do metabolismo ou por defeitos de formação. 

Por serem externas, tem acesso ao exame clínico fácil, como na semiotécnica, a inspeção e palpação.

Essas lesões são divididas em 2 grupos: Primários e Secundários.

  •  Primário – aparecem sem terem precedentes de outras alterações macroscópicas.

  • Secundárias -  resultam da evolução das lesões primárias.

Da combinação de lesões elementares surgem os sinais morfológicos que caracterizam síndromes e afecções. Vamos entender...


Lesões cutâneas primárias

  1. Mácula
  2. Pápulas
  3. Placas
  4. Nódulos
  5. Pústulas
  6. Vesículas
  7. Bolhas
Lesões cutâneas secundárias

  1. Descamações
  2. Crostas
  3. Erosões
  4. Fissuras
  5. Atrofia
  6. Úlceras
  7. Cicatrizes

As LED’s (lesões elementares dermatológicas ) devem ser conhecidas e estudadas para permitir seu tratamento de forma multi e/ou interdisciplinar.

As LED’s são divididas em cinco grupo:


LED’s por Alteração de Cor


São manchas ou máculas que não apresentam relevo nem depressão. As máculas por alteração de cor são menores de 1cm de diâmetro, enquanto as manchas são maiores que 1cm.

Podem ser vasculos sanguíneas (formadas a partir das dilatações ou constrições de vasos sanguíneos da derme ou pelo extravasamento de hemácias) ou pigmentares (aumento ou diminuição de melanina ou outros pigmentos junto à derme).



Máculas:

Alteração de cor sem ou depressão

 

Vásculo-sanguíneas;

Eritema,

Exantema e

Púrpura


 Pigmentares

Hipocromia ou acromia e

Hipercromia





Eritemia : 

Pode ser agrupado em diversos tipos, conforme a cor, tamanho e a evolução. Ocorre pela vasodilatação que confere cor avermelhada, porém desaparece à digito pressão. Os tipos são:
  • Cianose;

  • Rubor;

  • Enantema;

  • Exantema;

  • Eritemas figurados;

  • Eritrodermia.



Cianose:

Eritema arroxeado por congestão da veia (venosa), com diminuição da temperatura da região acometida.







Rubor:

A cor se torna mais avermelhada, rubra, em consequência ao congestionamento arterial (vaso congestão), a temperatura na região é mais alta que outra parte do corpo.




Enantema:

são eritemas (manchas vermelhas) que se espalham nas mucosas de alguns órgãos do corpo. 









Exantema :

Eritema generalizados, acometem o corpo todo. Costuma ser de curta duração, apresentando áreas de eritema entremeadas à pele sã ou pode apresentar uniformidade.




Eritemas figurados:


Apresentam manchas de diversas formas e seu limite apresentam muito bem definidos.


 


Urtica:

Apresenta-se efêmera, irregular na forma e extensão, eritematosa e pruriginosa (edema dérmico circunscrito.





Eritrodermia

Generalizado e crônico, muitas vezes acompanhado por descamação na pele .


Mancha angiomatosa

Apresenta cor avermelhada permanente. Aparece devido à neoformação névica de capilares da derme.

A vitropressão faz com que a mancha desapareça quase totalmente





Telangiectasia:

Lesão que apresenta fios sinuosos, como uma teia de aranha. Sua cor avermelhada é devido a presença de capilares dilatados na derme.





Púrpura:

Aparece quando há extravasamento de hemácias da derme. Varia da cor vermelha, evoluindo para o roxo e o verde-amarelado. Recebe diferentes nomes conforme seu tamanho.





Leucodermia:


É a diminuição ou ausência de melanina.

Pode ser dividida em:

  • Acromia – ausência de melanina;

  • Hipocromia – há diminuição da melanina;








Hipercromia:


É o aumento de melanina, quando é chamada de melanodérmica ou outro pigmento como no caro das tatuagens.










LED´S Sólidas:


São formações que podem atingir a epiderme, a derme e o tecido subcutâneo de forma isolada ou conjunta. Resultam de diversos processos inflamatórios.


Pápula:

Lesão sólida de circunscrita, menor que 1 cm de diâmetro, elevada, com superfície plana e encurvada, podendo ser epidérmica, dérmica ou mista



Placa Papulosa:

Pode atingir até 1 cm de altura e vários centímetros de diâmetro. Muitas vezes aparece isoladamente ou em várias pápulas conjuntas.







Nódulo

Pode ser elevado e seu tamanho varia de 1 a 3 cm. É sólido e localiza-se na epiderme, na derme ou na hipoderme.





Nodosidade ou Tumor:

Tem formação sólido, circunscrita, elevada ou não, apresenta tamanho maior do que 3 cm. O termo tumor é usado principalmente no  processo neoplásico.



Goma:

Nódulo ou nodosidade que apresenta conteúdo líquido no centro, tendo a possibilidade de se transformar em úlcera, onde será expelida a substância oriunda do tecido necrosado.





Vegetação:

Lesão sólida em forma de pedúnculo ou parecida com uma couve-flor. Origina-se do aumento da camada espinhosa da epiderme, papilas dérmicas, cristas epiteliais e que sangra facilmente.








Verrucosidade:

Caracteriza-se pelo aumento da camada córnea em forma de pápula ou placa papulosa, com superfície dura e amarelada.







                                                     LED'S LÍQUIDAS


São lesões elementares dermatológicas que apresentam conteúdo líquido como sangue, ou pus, ou serosidade.


Vesícula:

Lesão elevada e circunscrita que apresenta até 1 cm de diâmetro. Com conteúdo líquido claro, porém pode apresentar cores diferentes.

Cor clara: serosidade;

Cor amarelado: pus;

Cor avermelhada: sangue.








Bolhas:

são lesões elevadas, circunscritas e maiores que 1 cm de diâmetro. Apresenta conteúdo líquido, variando de cor conforme a natureza do seu conteúdo, da mesma forma que as vesículas.








Pústula:

Lesão elevada, circunscritas, com conteúdo purulento, apresentando até 1 cm de diâmetro. Também é conhecida com abcesso superficial.






Abscesso:

Concentração de pus sob a pele, podendo ser elevada e apresentar tamanho variado. Costuma aparecer associada a um rubor na pele, algia e hipertermia. Percebe-se conteúdo líquido à palpação.



LED'S por Alteração de Espessura

São aquelas que apresentam espessuras diferentes se comparadas à espessura da pele sadia.



Queratodermia:

Espessamento da camada córnea da epiderme. Apresenta coloração entre o translúcido e o amarelo, podendo ter elevação. Nem sempre apresenta aspereza.





Liquenificação:


A pele se apresenta mais espessa e os seus sulcos se acentuam, isso ocorre devido ao aumento da espessura epidérmica.








Edema:

Ocorre devido ao aumento de líquido nos tecidos subcutâneos. Apresenta inchaço e é depressível à digito pressão.





Infiltração:


É o resultado da infiltração celular na derme, que se apresenta em forma de edema e eritema suave em alguns casos. Ocorre o aumento da espessura e da consistência da pele com diminuição dos sulcos.



Esclerose:


Pode apresentar espessamento ou afinamento da pele, que se torna brilhante, escamosa, com poucos ou nenhum sulco e não é depressível. Há alteração de cor, que vai da hipo à hipercromia.








Atrofia:


Afinamento da pele por redução do tecido.



Cicatriz

É o tecido de reparação que aparece após algumas lesões que destroem a pele. É uma lesão lisa, plana, elevada ou deprimida. Nela não são encontrados poros, pelos e sulcos naturais da pele.







LED'S POR PERDA TECIDUAL


Caracterizadas por destruição com perda de tecido da pele.


Escamas:

Placas pequenas que se desprendem da epiderme.




Erosão ou Exulceração:

Efeito de uma raspagem da epiderme, apresenta perda superficial da pele. É chamada de escoriação quando linear.





Ulceração:


Perda de tecido da epiderme e da derme, podendo atingir tecidos mais profundos, além da hipoderme, como fáscia muscular, músculos, tendões, cápsulas articulares e ossos.





Fissuras:


Perda de tecido da epiderme e da derme, que acomete sulcos, pregas e dobras da pele.





Crosta:

Placa que pode apresentar vários cores, de acordo com a perda tecidual (do amarelo ao esverdeado: purulento; vermelho ou vermelho escuro: hemorrágicas; amarelo claro: milicérica ou serosa). É o resultado da descamação dos tecidos.







Escara:

Resultado da necrose de tecidos cutâneos. Sua cor varia do lívido ao negro. Muitas úlceras por pressão são denominadas erroneamente como escaras.






USO E EFEITOS DOS MEDICAMENTOS


Segundo Goodman, 

A farmacologia compreende o conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, composição, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismo de ação, além das propriedades terapêuticas e outros empregos de medicamentos.      











Medicamento é toda substância química que tem ação, profilática, terapêutica ou atuam como auxiliadores de diagnóstico



Os medicamentos também atuam como auxiliador de diagnóstico.

Vacinas e Vitamina C: tem ação profilática, atuam na presença de doenças e sintomas;

Antibióticos, Anti-hipertensivos e Antitérmicos: tem ação terapêutica, atuam na cura ou alívio de enfermidades e sintomas;

Contrastes radiológicos: atuam como auxiliadores de diagnóstico.

Os medicamentos podem ser de ação local ou sistêmica:
Ex.: pomadas e loções, óvulos vaginais, colírios, alguns contrastes e alguns antiácidos.

Ação Local: quando age no próprio local onde é aplicado, sem passar pela corrente sanguínea, ou que age diretamente no sistema digestório.

Ação Sistêmica: quando seu principio ativo precisa primeiro ser absorvido e entrar na corrente sanguínea, para só depois chegar no local de ação.

Ex.: comprimido e injeção







FORMAS FARMACEUTICAS SEMI-SÓLIDAS

São preparações destinadas ao uso tópico. Como: gel, cremes, pomadas, unguentos e pastas, em ordem crescente de viscosidades. Diferem também pelos veículos que são gelatinosos nas geleias, oleosos nas pomadas e aquosos nos demais.


Ainda existem a forma:


Formas gasosas – encontra-se sob forma de aerossóis e vapores, como: inalação, bombinha;



É a maneira como o medicamento entra em contato com o organismo, sua porta de entrada. A escolha da via de administração, dependerá das propriedades físico-químicas do medicamento e de sua finalidade terapêutica.

Podemos administrar via:


Via Tópica (VT) – utiliza-se essa via quando os medicamentos são administrados sobre a pele, de modos diferentes e em varias formas de apresentação farmacêutica, com o propósito fundamental de exercerem ações locais. A possibilidade de absorção apreciável depende das condições em que se apresenta a pele, bem como do modo de uso e da natureza do medicamento.

Via Mucosa (VM) – O poder absorvente das mucosas constitui uma de suas características fisiológicas, pois encontramos nessa área uma rica rede de capilares que facilita a absorção dos fármacos aplicados. Teoricamente, podemos utilizar todas as áreas de mucosa externa do organismo, sendo a mais comum a sublingual, a nasal e a ocular.

Via Oral (VO) – utilizada para administração de sólidos e líquidos, exigindo do paciente a ingestão e a deglutição do medicamento. Sua absorção se dá no trato digestivo, podendo se iniciar na boca (sublingual) ou diretamente do estômago e no intestino.

 Via Inalatória – é um tratamento medicamentoso que se utiliza da mucosa bronco-pulmonar como meio de absorção do medicamento. É usado para facilitar a passagem do oxigênio pelas porções estreitas das vias respiratórias; e de agentes voláteis e gasosos difusíveis, com a finalidade de serem absorvidos pelos pulmões e exercerem ações gerais.

Via Retal – Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser administrados por via retal, em forma de supositório. São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO, por causa de náuseas e vômitos e/ou impossibilidade de engolir e/ou algumas restrições à ingestão, como OCORRE EM SEGUIDA A UMA CIRURGIA.

Via Geniturinária – exerce apenas atividade local, por se tratar de também de uma mucosa, é possível que haja absorção do medicamento e consequentes efeitos sistêmicos desse no organismo, principalmente nos casos de inflamação que facilitam sobremaneira a absorção.

Via Parenteral (VP) - modo de administração de medicamentos ou nutrientes e a administração destes medicamentos se faz por meio de injeções, que consistam na introdução de drogas em tecidos ou órgãos por meio de pressão. As vias parenterais mais comumente utilizadas são:


Noções básicas de farmacologia:

Os medicamentos agrupam-se de acordo com sua função no organismo, formando as classes farmacológicas.

Aqueles que têm mais de uma função apresentam-se em mais de uma classe farmacológica.

Não existe medicamento sem efeitos colaterais, mas sim com efeitos colaterais de maior ou menor intensidade.

DOSAGEM:

É a quantidade de medicamento que deve ser administrado. 

Dose máxima - máximo que um  organismo pode suportar sem apresentar grandes efeitos colaterais. Não deve ser ultrapassada, a não ser com ordem expressa do médico. 

Dose mínima - quantidade mínima de um determinado medicamento, que produz uma determinada ação farmacológica. 

Dose terapêutica - fica entre a dose mínima e máxima. É a ideal. 

Dose letal - dose que se administrada leva à MORTE.

ALGUNS TIPOS DE MEDICAÇÕES:

CORTICÓIDES: São grupos de hormônios esteroides produzidos pelas glândulas suprarrenais. Cumprem importante função no organismo, como assimilação das proteínas, hidrato de carbono, açúcar, gorduras e minerais, além de terem ação anti-inflamatória e imunossupressora e exerce estimulação cerebral.

Cortisol (hidrocortisona); Cortisona; Metilprednisolona; Betametasona ou dexametasona;Prednisolona;Predinisona;Triamcinolona;Fludrocortisona.

Podem ser indicados para as seguintes doenças:
Asma; Esclerose múltipla; Alergias; Hepatite autoimune; Herpes zoster; Lúpus Artrite reumatoide; Gota; Rinite alérgica; Psoríase; Vasculite; Doenças de pele de origem inflamatória ou autoimune, Etc...

EFEITOS COLATERIAS:

Apresentam efeitos colaterais potencialmente diferentes e às vezes sérios,

tais como:

Insuficiência da glândula suprarrenal; Osteoporose; Catarata e glaucoma; Trombose;
Úlceras; Hipertensão arterial, infarto e insuficiência cardíaca; Hiperglicemia e Aumento do colesterol; Psicose, depressão e insônia; Distúrbio do humor; Alteração de memória;


Reações adversas: Quando há suspensão abrupta do uso das corticoides pode resultar em:

Insuficiência suprarrenal aguda; Hipotensão e choque; Desidratação; Náusea e vômito;

Fraqueza e apatia; Confusão mental; hipertermia; taquicardia.; Anorexia; Hipoglicemia.

ANTIBIOTICOS:
São substâncias naturais, sintéticas ou semissintéticas, desenvolvidas a partir de fungos e bactérias.  que possuem capacidade de inibir o crescimento ou causar a morte de microrganismos causadores de infecções no organismo.


ANTIBIOTICOS MAIS USADOS:

Ciprofloxacino; Amoxilina; Ampicilina; Azitromicina; Cefalexina; Tetraciclina.

Mecanismo de ação: 
Atua sobre o DNA, impedindo a replicação bacteriana. Inibem a síntese da parede celular bacteriana, levando a destruição da bactéria.

Efeitos colaterais:
O efeito colateral mais comum são: Náuseas; Diarreia; Complicação na região gastrointestinal (dor abdominal); Cefaleia e tontura; Micose vaginal; Alergias.

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:

Álcool ardência na face, dificuldade respiratória, náusea, vômito, transpiração, queda de pressão, vertigem e visão borrada.

Leite e seus derivados, Antiácidos – inativam e impedem a absorção.

Anticonvulsivante;

Anticoncepcionais (orais e injetáveis) – pode ocorrer falhas na contracepção.


EFEITOS ADVERSOS:

Hipersensibilidade;

Doses devem ser menores em pacientes com insuficiência renal;

Em altas doses, podem causar convulsões ou efeitos antiplaquetários;

Destruição da flora intestinal;

ANTICOAGULANTES

São substâncias que impedem a formação de coágulos no sangue (trombos), inibindo a síntese dos fatores de coagulação.

São muito utilizados em transfusão de sangue e diálise, também em pacientes com suspeita de trombose, prevenir a embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidentes vasculares.



Anticoagulantes mais usados:

    AAS (Ácido Acetilsalicílico); Heparina; Varfarina; Abciximabe (Reopro); Clopidogrel; Walfarin;

    Mecanismo de ação: Inibi a agregação plaquetária, que consequentemente formam os trombos.

    EFEITO COLATERAIS:

    Hemorragias (nasal e cortes); Problemas estomacais (dor intensa); Sangramento das gengivas; Sangue na urina; Fezes com sangue; Tonturas e fraqueza; Dor de cabeça intensa.

    Reações adversas:

      Necrose da pele; Problemas estomacais (sangramento); Queda de cabelo, Osteoporose; Reações alérgicas;

      Interação medicamentosa:

        Vitaminas (K); Suplementos alimentar e à base de plantas; Álcool; Folhas verdes (verduras), chá verde, miúdos de frango, fígado e alguns óleos vegetais; Anti-inflamatórios não hormonais.

        ANTIFLAMATÓRIOS

        São usados para diminuir ou evitar a dor relacionadas a vária patologias.

        1) Diminuem o edema, a  hiperemia, a febre, a dor e a rigidez.

        2) Evita grandes quantidades de exsudato, coágulo e pus, nos processos regenerativos.

        3) Facilita a cicatrização e permite a melhora nutricional dos tecidos.

        EFEITO COLATERIAIS:

        Aumento de coagulação;
        Náuseas e vômitos;
        Desconforto abdominal;
        Problemas no estômago
        Úlceras;
        Gastrites;
        Diminuição da pressão arterial;
        Alterações nas células do fígado e dos rins;
        Alergias;
        Urticária na pele.

        Mecanismos de ação:

        Aumento de coagulação;

        Náuseas e vômitos;
        Desconforto abdominal;
        Problemas no estômago
        Úlceras;
        Gastrites;
        Diminuição da pressão arterial;
        Alterações nas células do fígado e dos rins;


        ANALGÉSICOS:

        Todas as dores que sentimos, independente de qual seja, são transmitidas através do sistema nervoso. Para suprimir a dor, nada melhor do que um analgésico. É este medicamento que diminui ou interrompe essas vias de transmissão nervosa. Muitos dos analgésicos que conhecemos podem ter propriedades antitérmicas também.


        Mecanismos de ação: São bloqueadores dos receptores sensoriais do nosso corpo, fazendo com que o cérebro não receba mais o aviso de que há um foco de inflamação ou algo do tipo.

        Efeitos  colaterais:

        Os analgésicos são medicamentos que podem causar dependência física e possivelmente levam à morte, se administrados em excesso. 

        O uso abusivo também pode provocar efeitos colaterais, como:

        • Hipertensão

        • Gastrite

        • Hepatite


        ANTI- HIPERTERNSIVO

        São fármacos utilizados com ação diretamente nos órgãos, melhorando sua eficiência e produzindo efeito hipotensor.

        O objetivo é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso, aumentadas em decorrência dos altos níveis tensionais.


        Interações medicamentosas:


        Pode ter efeitos aditivos de queda de pressão com

        Álcool, diuréticos; outras medicações que produzem hipotensão.

        Pode ter sua ação diminuída por

        Anti-inflamatórios não esteroides.

        Pode aumentar o potássio no sangue com:

        Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio.

        Reações adversas:

        Aumento das proteínas na urina;
        Coceira;
        Erupção na pele;
        Perda de paladar;
        Dor no peito;
        Palpitação.

        Efeitos colaterais:

        Pode ocorrer cefaleia nos primeiros dias de terapia;


        CLASSE DE ANTI -HIPERTENSIVOS

          Diuréticos;
            Inibidores adrenérgicos;
              Vasodilatadores diretos;
                Bloqueadores dos canais de cálcio;
                  Inibidores da enzima conversora da angiotensina;
                    Antagonistas dos receptores de angiotensina


                    DIURÉTICOS:

                    São fármacos que atuam no RIM , aumentando o volume e o grau do fluxo urinário. Também promovem a eliminação de eletrólitos como o sódio e o potássio, sendo usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou cirrose hepática, pois perda de sódio provoca redução de líquido extracelular. 


                    Efeitos adversos:


                      ipovolemia (diminuição do volume de sangue),
                        hipocalemia (nível de potássio sérico menor que 3,5 mmol/L), 
                          hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue), 
                            alcalose metabólica, 
                              acidose metabólica
                                hiperuricemia (altos níveis de ácido úrico no sangue). 

                                Regras dos nove certos:

                                • paciente Certo
                                • Medicamento certo
                                • Via certa
                                • Hora certa
                                • Dose certa
                                • Registro certo da administração
                                • Orientação correta
                                • Forma certa
                                • Resposta certa
                                Confira os 9 certos na administração segura de medicamentos


                                Etapas de avaliação e funcionalidade dos equipamentos

                                PODOLÓGICOS.


                                O podólogo, leva em conta o cliente como um todo, sendo um organismo complexo dentro de uma esfera biopsicossocial e cultural.
                                Nos dias de hoje fala-se muito em atendimento holístico, pois o paciente é um ser humano como um todo indivisível.
                                Nós podólogos não apenas atendemos os pés, mas sim um ser complexo, um universo a ser desvendado. Logo, temos que saber interpretar os dados do exame físico, isso nos exige uma boa formação, com conhecimento de anatomia, fisiologia e morfologia do corpo humano.

                                É feito exame físico:

                                Deve ser composto pelos seguintes métodos:
                                assim um ser complexo, um universo a ser desvendado. Logo, temos que saber interpretar os dados do exame físico, isso nos exige uma boa formação, com conhecimento de anatomia, fisiologia e morfologia do corpo humano. 
                                Inspeção;
                                Ausculta;
                                Palpação.

                                O exame físico é realizado como o paciente sentado ou em decúbito dorsal.
                                É necessário uma maca ou cadeira de atendimento regulada para permitir o posicionamento horizontal.
                                Os Podólogos não devem confundir com diagnóstico médico, mas devemos fazer o diagnóstico para nortear os cuidados que serão aplicados, como objetivo a resolução dos problemas levando em consideração o histórico e o exame físico. Este fatores a ponto o limite de atuação do Podólogo no atendimento.

                                INSPEÇÃO: 

                                É o ato de observar e inspecionar, sendo um método que utiliza o sentido da visão na avalição do aspecto, cor, forma, odor, alteração de sensibilidade, descamação, etc...
                                A inspeção pode ser estática, quando realizada com o paciente em repouso, ou dinâmica, na qual o examinador observa os movimentos e as alterações decorrentes dos mesmos.

                                Aspecto da pele:

                                É identificar as LED’s (lesões elementares dermatológicas) no paciente/cliente, e aplicar o tratamento mais adequado. Havendo a necessidade de indicação médica, orientar o paciente/cliente a procurar o médica especialista.








                                Palpação:

                                A palpação confirma dados da inspeção e permite a obtenção de novos indícios como alteração da textura, tamanho, forma, consistência, sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa), elasticidade e temperatura.

                                Existem várias técnicas de palpação, mas a mais indicada para a região de pernas e pés é a digito pressão e a do dorso.
                                Digito pressão: consiste em comprimir uma área com a polpa do polegar ou indicador.
                                Dorso da mão: consiste em averiguar a temperatura do local se está igual a outra região


                                Inspeção podológica:
                                Pulsos:
                                os pulsos tibial posterior e pediosos, como são chamados, são habitualmente usados para investigar a presença de doença vascular periférica dos membros inferiores.












                                Palpação Anterior e ântero-medial: Artelho e ossos metatarsais, cuneiformes e navicular;
                                Palpação Anterior e ântero-lateral: Maléolo lateral, calcâneo, antic. Tibiofibular, tíbia e músculos da perna.
                                Palpação Posterior: Calcâneo, tendão de Aquiles e músculos posterior da perna.
                                Palpação da superfície plantar: Ossos sesamóides, cabeças dos metatarsos, tubérculo medial.


                                Temperatura :

                                A temperatura dos pés é importante para saber as condições da circulação sanguínea dos membros inferiores.
                                Pés frio: pouca circulação sanguínea, chegando pouca oxigenação nos membros inferiores.
                                Pés quentes: em média a temperatura ideal é a corpórea (36,5°), qualquer alteração para mais, já indica uma inflamação

                                A cor da pele também é muito importante observar, pois traduz o estados de circulação dos capilares:

                                Cianose (arroxeado): indica acúmulo de sangue pouco oxigenado

                                Rubor (avermelhado): indica vasodilatação

                                Palidez ( sem cor): indica estado de isquemia

                                Perfusão:

                                com o polegar, pressione os dedos dos pés por 10 segundos e ao soltar, observe quantos segundos demora para voltar o sangue no ponto de pressão, sendo que: até 3 seg. – Sem alteração de 4 á 5 seg. – médio risco de 6 á 9 seg. – Auto risco.

                                Neurológico

                                é um exame feito cuidadosamente, visto que o sistema nervoso não é uma parte isolada do corpo e sim uma parte de um todo. Citaremos a necessidade de exames de palpação dos pulsos periféricos, diapasão, temperatura, etc...

                                O exame neurológico é importante para a elaboração do diagnóstico do paciente. Sensibilidade neurológica – musculatura interóssea; Sensibilidade neurológica - propriocepção

                                Monofilamentos (teste de sensibilidade)

                                São constituído por fios de nylon de 38 milímetros de comprimento e diâmetro  diferentes. Foram introduzidos em 1962, para avaliar a sensação cutânea. Em 1993. a Sociedade Internacional de neuropatia periférica adotou os monofilamentos como instrumento útil para uso no diagnóstico.





                                Monofilamento Interpretação das cores









                                Pontos usados para verificação com monofilamentos







                                Forma de usar o Monofilamento:
                                O paciente deve fechar os olhos e o profissional aplica o monofilamento perpendicularmente nos pontos assinalados, durante dois segundos, até que o fio de nylon se curve e vai repetindo essa operação, o cliente deverá indicar se está sentindo e onde está sentindo a aplicação do monofilamento.
                                 O profissional não deve ficar perguntando se o cliente está sentindo ou não, nem mesmo que está fazendo o teste, informe somente que já iniciou, para não induzir o paciente em responder de forma falsa.
                                Outra forma também de aplicação em informar que que iniciou o teste e se ele está sentindo, ir intercalando com aplicação verdadeira e aplicação falsa.
                                Não sentir 1 ponto com qualquer espessura do Monofilamento, já é um sinal de neuropatia, mas é necessário repetir a aplicação no local insensível por mais 2 vezes, intercalando com outros locais

                                Diapazão de 128 HZ


                                É um instrumento metálico que provoca vibração. Deve ser aplicado sobre zonas com proeminência ósseas, o paciente com os olhos fechados relata se está sentindo ou não a vibração provocada pelo instrumento quando o mesmo é encostado na pele. Nota: não é o fato de sentir o toque do instrumento e, sim, se ele está ou não vibrando.



                                Como fazer o teste:
                                O profissional bate o instrumento em sua própria mão, segurando-o pela haste, provocando a vibração e depois encostar a extremidade da haste na pele do paciente. Será repetida a aplicação, sendo que algumas vezes ele fará o instrumento vibrar e outras vezes não, para assegurar que o paciente está realmente sentindo a vibração.

                                Quais os ponto de aplicação:

                                Maléolo medial e lateral;
                                Articulação metatarsofalângica do hálux ou dorso do hálux
                                Dorso de algum dos dedos médios e articulação metatarsofalângica do quinto dedo ou dorso do mesmo;
                                Sempre onde houver proeminência óssea.




                                Copie e cole no seu navegador, para ver este vídeo.


                                https://youtu.be/ViJLLIl9jI4


                                Teste de sensibilidade térmica


                                É realizado com dois tubos, um contendo água morna e o outro tubo com água gelada. Com o cliente de olhos fechados, encostamos aleatoriamente um dos tubos no dorso do pé, perguntando se ele o sente quente ou frio. Uma resposta errada, devidamente comprovada através de um novo teste no mesmo local, é o suficiente para indicar a ausência da sensibilidade térmica.

                                Mostrar as afecções que há;
                                Indicar o melhor tratamento com profissionais pares;
                                Em cada retorno, mostrar o quando há de melhor e evolução no quadro podológico; Caso não esteja seguindo, reforçar a importância para a saúde dos pés.

                                Lâminas ungueais cortadas corretamente, sem entrar nos cantos, seguindo a anatomia dos dedos;

                                Usar calçados fechados, sem costura interna, com câmara interna alta e bico largo, solado resistente e grosso, mas flexível, não sintético, fechamento com velcro, sem cadarço e nunca do tipo mocassim;

                                Meias de algodão, com elástico fraco ou sem elástico no cano, sem costura na frente ou com a costura pelo lado de fora;

                                Inspecionar diariamente a presença de lesões nas lâminas, no dorso, planta dos pé e interdígitos;

                                Secar muito bem entre os dedos, verificando a presença de fissuras entre os espaços interdigitais;
                                Manter a pele sempre hidratada, mas não deixar que o hidratante penetre nos espaços interdigitais;



                                Unidade Curricular 4- UC IV

                                Pesquisas e fotos : aluna Adriana Marieto

                                Inserção e correção de texto no blog: aluna Elis Ramoss.










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                                    Encerramento: Santos, 03 de maio de 2022.    " Os rios não bebem suas próprias águas, As ávores não comem seus próprios frutos, O Sol não brilha para si mesmo, E as flores  não espalham suas fragrâncias para Si. Viver para os outros é uma regra da natureza. A vida é boa quando você está feliz, Mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por sua causa!"                                                                                    Autor desconhecido.            Turma 23 do Curso Técnico de Podologia no Senac de Santos. Alunas: Adriana Alves Marieto dos Santos; Andreia Luíza Dias do Nascimento Bezerra; Cristiane da Silva Pinto; Elis Regina Ramos Siqueira; Kassya Silva Lima ...

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                                  Constituição do Brasil Título da Ordem Social, Capitulo II, Seção II, Artigo 196 consta o princípio básico: “Saúde – direito de todos, dever do Estado” O que é Saúde para você? A OMS ( Organização Mundial da Saúde) entende que Saúde é  como um estado completo de   bem-estar psicológico, físico, mental  e social e não consiste apenas na  ausência de doenças ou de  enfermidade. O que é Saúde para você? Gozar do melhor estado de saúde que é possível atingir, constitui um dos direitos  fundamentais de todo o ser humano, sem distinção de raça, religião, política, condição  econômica ou social. Conceito de Saúde A OMS (Organização Mundial da Saúde)  ou WHO (World Health Organization), é  uma agência especializada das Nações  Unidas destinada às questões realizadas a  saúde. Tenho como objetivo garantir o  grau mais alto de Saúde para todos os  seres humanos.  O que é a OMS? Em 22 de julho de 1946 em Nova York, c...