Dermatites
e Dermatoses
Termo geral usado para vários tipos de inflamação cutânea.
Eczema: sinônimo
Existem vários tipos de dermatites
O que é Dermatite?
É uma reação alérgica da pele que gera eritema e edema,
coceira, descamação e
formação de vesículas com prurido transparente, que podem
aparecer em algumas áreas do corpo ou espalhadas pelo corpo todo, favorecendo a
formação de crostas e com progressão do quadro a pele torna-se espessa.
Pode surgir em qualquer idade, principalmente por alergia
ou contato com:
A dermatite tem cura e o seu tratamento depende do seu tipo e causa, pode ser feito com remédios ou cremes prescritos pelo dermatologista.
Tipos de dermatite
São identificadas de acordo com os seus sintomas ou causa e, por isso, podem ser divididos em:
Pode surgir por diversos motivos, seja genético, emocional ou desencadeados por agentes externos, como o clima frio e a oleosidade de nossa pele.
As causas da doença, muitas vezes, está
relacionada com o seu tipo e cada um deles
necessita de um tipo específico de tratamento.
Sintomas da dermatite:
Os sintomas mais comuns são identificadas de acordo com os seus sintomas ou causa e, por isso, podem ser divididos em:
Como prevenir a dermatite:
Cada tipo de dermatite há um tipo de prevenção, mas existe
um tipo de prevenção comum a todos:
O objetivo é controlar a coceira, redução da inflamação da pele e prevenção das recorrências. Devemos também eliminar os fatores de agravam as lesões como:
A hidratação da pele é muito importante. O uso de cremes contendo corticoides são usados para reduzir a irritação da pele.
A fototerapia, tratamento com raios ultravioletas, é bastante eficaz no controle
da dermatite, mas pode aumentar o risco de câncer de pele e provocar o
envelhecimento precoce, ficando restrito aos casos mais graves e difíceis
controle.
Dermatoses
O que é Dermatose?
É um termo utilizado para todo e qualquer tipo de doença relacionadas a alterações na pele, unha ou cabelo, devido a algum tipo de agente nocivo ao corpo humano.
Abrange muitos doenças e problemas que possuem uma relação
direta com a pele e com consequências totalmente diversificadas.
Se manifesta na pele em forma de uma inflamação crônica, mas se priva as
que são causadas por algum tipo de inflamação, reação alérgica ou doença
autoimune.
Os problemas podem ter várias causas, sendo as situações
que mais originam as dermatoses são:
Tratamento
Dermatose e Dermatite são a mesma coisa?
Tanto uma quanto outra são alterações na pele que devem ser tratadas por um médico. Mas a principal diferença entre elas é que a Dermatite está relacionada com doenças de origem inflamatória na pele, já a Dermatose não estão presentes os sinais inflamatórios.
Os principais tipos de dermatoses são:
São diversas doenças infecções que podem acometer a pele. Estão separadas por classe como:
Cada dermatose infecciosa tem seu tratamento específico variando entre medicamentos tópicos ou por via oral e procedimentos como a cauterização e crioterapia.
É uma condição infecciosa cutânea primária causada por bactéria (piogências), com ou sem formação de pús, acomete a pele em qualquer nível de profundidade. As piodermites são causadas pelas bactérias Streptococcus e Staphylococcus aureus;
OBS: " Algumas pessoas manifestam um risco específico de contrair infecções da pele. Os diabéticos, imunodeprimidos e portadores de outras dermatoses.
A pele danificada pelos raios solares, pelas arranhadelas ou por outra irritação também tem mais possibilidades de se infectar".
Elas são classificadas quanto a profundidade, localização e agentes etiológicos.
1) Infecção superficial da pele.
Impetigo
2) Infecção da epiderme e derme.
Ectima
3) Infecção mais profunda.
Celulite e Erisipela
4) Profunda com tendência à supuração.
Fleimão
Em relação aos anexos, a infecção pode ser localizada:
Abertura do folículo pilo-sebáceio.
Osteofoliculite
Profundidade do folículo piloso.
Foliculite
Folículo piloso juntamente com sua glândula sebácea.
Furúnculo e Antraz
Glândula sudorípara écrina e apócrina.
Periporite e hidradenite
Unhas e suas dobras.
Paroníquia e panarício subepidérmico
Impetigo
É uma infecção bacteriana, comum em crianças que atinge as camadas superficiais da pele. Aparece em qualquer parte como: rosto, braços e pernas.
Caracterizada pelo aparecimento de vesículase bolhas com pus que se rompem rápido, deixa as
áreas rosadas e com crostas espessas, muito semelhante ao mel ressecado.
Piodermites
Pode apresentar várias pequenas lesões disseminadas ou poucas que vão aumentando progressivamente de tamanho. As vesículas podem ser do tamanho e uma ervilha ou como grandes anéis.
Causas:
É causado pela bactéria Staphilococcus aureus, o Streptococcus piogênese ou por ambos.
A pessoa pode adquirir a doença quando for exposta à bactéria, contato com ferida aberta.
Em contato direto com itens contaminados como roupas, lençóis, toalhas, etc
Infecções micóticas
Queimaduras pelo sol ou picadas de insetos.
Sintomas:
Uma ou mais pústulas com pus que facilmente estouram;
Na criança, a pele é avermelhada com aspecto machucado, principalmente onde houve rompimento da pústula;
Pústulas que coçam, preenchidas com um líquido amarelado;
Vazamento de pus e formação de crostas;
Erupções cutâneas que pode começar com um único ponto, espalhando-se para outras áreas conforme coçam;
Lesões de pele no rosto, lábios, braços, ou pernas, que se espalham para outras áreas do corpo;
Nódulos linfáticos inchados próximos ao local de infecção.
Tratamento:
Uso de antibióticos via oral
Aplicação diretamente nas feridas de pomadas ou cremes.
Complicações:
Manchas escuras na pele após inflamação.
Prevenção:
Manchas escuras na pele após inflamação
Não compartilhar toalhas, roupas, lâminas de barbear ou outros produtos de cuidados pessoal com outros membros da família;
Lavar as mãos com frequência após tocar a pele infectada;
Manter a pele limpa para evitar o contágio da infecção;
Limpar bem pequenos cortes e escoriações com água e sabão.
Empetigo comum
Empetigo Bolhoso
É a forma mais grave de impetigo, pois acomete camadas mais profundas da pele.
São lesões de impetigo que evoluem para a formação de úlceras na pele que podem drenar pus.
Essas úlceras costumam evoluir para crostas grossas e amareladas, com margem avermelhadas, que curam-se lentamente, deixando cicatrizes.
Causas:
O agente causal é Streptococcus pyogenes sendo Staphylococcus aureus considerado um agente secundário.
Acomete frequentemente os membros inferiores.
Qualquer uma das três apresentações de impetigo podem complicar com febre reumática ou evolui para uma celulite ou erisipela.
O tratamento é igual aos do impetigo
Erisipela
É uma infecção da pele que pode atingir tecidos mais profundos como o gorduroso e a derme profunda e causa sérios transtornos.
A bactéria entra no organismo através de pequenas aberturas, como ferimentos diversos na pele e mucosa, picadas de insetos, micoses e frieiras.
Acomete ambos os sexos e de todas as idades.
Sintomas:
Diagnóstico
As machas provocadas pela presença da bactéria no organismo são bastante características e tendem a ter rápida evolução.
É feito exames laboratoriais para excluir definitivamente outras complicações e também para acompanhar o tratamento.
O hemograma é um dos mais indicados.
Prevenção
Secar bem todas as regiões do corpo, principalmente dobras, axilas, dedos e virilha;
Não andar descalço para evitar traumas na pele;
Calçados muito justo também devem ser evitados;
Trocar as meias todos os dias e de preferencia de algodão;
Alimentação equilibrada e redução de peso;
Tratamento
Antibiótico e anti-inflamatório oral;
Antifebris, analgésicos e outros que atuem na circulação linfática e venosa;
Tratar as lesões e as tíneas que são porta de entrada da bactéria;
Limpar adequadamente a pele, assim, eliminando o ambiente para o crescimento da bactéria.
Quando o paciente é tratado logo de início da doença, as complicações não são tão evidentes ou graves.
No entanto, os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos, ulcerações superficiais ou profundas e trombose de veias.
A sequela mais comum é o linfedema, que é o edema persistente e duro.
Celulite
É uma inflamação do tecido celular subcutâneo, com ligeiro envolvimento da derme, não atingindo a epiderme.
obs Não confundir com a celulite estética, cujo nome correto é lipodistrofia ginóide.
Causas
O agente etiológico mais comum são as bactérias Streptococcus pyogenes e a Staphylococcus aureus.
A celulite causada por S. aureus é mais localizada e mais rapidamente supurativa.
Já a S. pyogenes tem uma distribuição mais difusa e sintomatologia sistêmica mais grave.
Sintomas
As áreas afetadas apresenta-se:
Tratamento
É importante o diagnóstico diferenciado, o tratamento irá depender do agente causador.
Deve ser feito a cultura para melhor precisão no uso da medicação, teste de sensibilidade a antibióticos deve ser efetuado.
A aplicação da medicação pode ser via oral, intramuscular ou endovenosa.
Foliculite
É a inflamação de um ou mais folículos pilosos que podem ocorrer em qualquer lugar da pele onde se encontrem os folículos.
Causas
É causada por vários tipos de agentes como: infecção viral, bacteriana ou fúngica dos folículos capilares.
O agente mais comum da foliculite é a bactéria Staphylococcus aureus.
Como os folículos estão presentes no corpo todo, com exceção das plantas e palmas e membranas mucosas, são mais comuns no couro cabeludo.
Os danos mais comuns ao folículo capilar incluem:
Fatores de Risco
Qualquer pessoa pode desenvolver a foliculite, mas certos fatores podem tornar mais suscetível a doença como:
Surgimento de pequenas espinhas vermelhas, com ou sem pus, desenvolvendo em torno do folículo piloso;
Bolhas cheias de pus que se rompem e formam pequenas crostas na parte de cima;
Pele avermelhada e inflamada na região infeccionada;
Coceira ou sensibilidade na região infeccionada.
Foliculite Estafilocócica
Acorre quando é infectada pela bactéria Staphylococcus aureus.
Coceira;
area da barba é chamada de coceira do barbeiro;
Por viver na pele o tempo todo, eles podem causar problemas quando entram no corpo por meio de Cortes, ferimentos, arranhões e outras lesões.
Foliculite por pseudônimas (da banheira quente)
Se proliferam em ambientes aquáticos onde o nível do cloro e o pH não são bem regulados, como banheiras de hidromassagem.
Esta inflamação costuma afetar somente homens.
1) Pelos que são raspados, ou crescem, se curvam e voltam para o interior da pele.
2) Este processo leva à inflamação,
3) Deixa cicatrizes na face e no pescoço também.
Foliculite Pitiropórica
Este tipo de foliculite é causada por um fungo.
1) Muito comum em adolescentes e homens adultos.
2) Causa inflamação avermelhadas, que coçam nas costas e no peito.
3) Podem afetar também o pescoço, os ombros, braços e a face.
Furúnculos
Ocorre quando o streptococcus penetra a glândula sebácea, causando uma reação inflamatória grande e destruindo a glândula, deixando a pele inchada e bem avermelhada.
A quantidade de pus no interior aumenta, tornando a região muito dolorida.
Sintomas
Apresenta sintomas sistêmicos, como: febre, calor, rubor, adenopatias regionais.
Carbúnculos
É um aglomerado de furúnculos, que muitas vezes ocorre na parte de trás do pescoço, ombros, costas e coxas. São infecções mais profundas e graves do que um único furúnculo e que quase sempre deixam pequenas cicatrizes.Prevenção
Embora nem sempre seja possível evitar a foliculite, mas podemos com algumas medidas ajudar:
Antraz
É uma doença rara, que acomete mais as zonas rurais, recebe o nome de Anthracis, palavra que vem do grego que significa carvão.
A infecção pode causar cicatrizes negras na pele. Conhecida também pelo nome de carbúnculo, é uma doença infecciosa, que ocorre em animais (gado, ovelha, cabra, coelho e outro herbívoros), em algumas situações pode infectar seres humanos.
Modo de transmissão
O animal ingere os esporos, por pastar em terras contaminadas ou comem alimentos com o bacilo.
O homem é infectado através da ingestão de carne contaminada ou por exposição agrícola ou industrial de carcaças, pele, lã e osso provenientes de animais contaminados.
Período de Incubação
Bacilo dura em média de três a cinco dias.
Sintomas
Formação de crosta vermelha, que pode vir a se tornar uma grande ferida preta.
Pode ser acompanhada de febre, mal-estar, dores musculares e náuseas.
Locais mais comuns de ocorrência são mãos, braços cabeça.
Tratamento
Antibiótico (penicilina, outros);
Deve ser iniciado em fase precoce da doença. Se não tratada, pode levar a septicemia e até a morte.

Hidradenite
Antigamente se classificava como uma infecção estafilocócica das glândulas sudoríparas apócrinas. Hoje já é considerada um processo de inflamação decorrente da predisposição pessoal e que pode ser agravada por infecção.
Caso:
Ocorre nas regiões e locais onde são encontradas as glândulas apócrinas.
Caracteriza-se por um nódulo avermelhado e doloroso, semelhante a um furúnculo, pode ser pequeno ou pouco inflamatório ou grande com muita inflamação, vermelhidão e dor.
A ruptura da lesão deixa sair pus mas, nem sempre é o suficiente para a regressão.
Podem haver uma ou mais lesões em vários locais ao mesmo tempo.
A evolução varia em um único episódio ou se repete ao longo os anos, neste caso, as diversas inflamações acabam deixando cicatrizes.
Dermatofitose:
O que é?
Doença causada por fungos ou cogumelos chamados dermatófitos. Estes fungos alimentam-se de queratina e se localizam na pele, no pelo e nas unhas. Eles podem ser transmitidos diretamente (de homem para homem, de animal para homens e da terra para o homem) e indiretamente, por meio de materiais contaminados com escamas de pele parasitadas pelos cogumelos. Essas escamas podem causar infecção por até 15 dias quando em um meio ambiente a 26ºC. Sendo assim, as fontes de infecção podem ser, consequentemente, o homem, determinados animais (cão, gato, porco, gado, aves, peixes etc.) e o solo. Existem mais de 40 (Quarenta) espécies de fungos que podem causar doenças e, dentre estas, 30 (Trinta) podem afetar o ser humano e causar infecções em diferentes partes do corpo.
Estas infecções são mais comuns em países de
clima quente e úmido, sendo que os de clima tropical e subtropical são os mais
afetados. Porém, a dermatofitose é uma doença universal e muito frequente.
Sintomas
Como a mesma
espécie pode causar infecções em diferentes localizações do corpo, dependendo
da área afetada, pode haver sintomas distintos. Diversos quadros clínicos bem
individualizados podem ser descritos. Os mais comuns são: dermatofitose do
corpo (Tinea corporis), dermatofitose dos pés (Tinea pedis), dermatofitose
ungueal ou onicomicose, dermatofitose do couro cabeludo (Tinea capitis),
dermatofitose das dobras da virilha (Tinea cruris) e nas dobras dos pés
(vulgarmente chamada de pé de atleta).
O quadro
mais comum na pele sem pelo, ou pele glabra, é representado por lesões
avermelhadas, descamativas, rendilhadas ou desenhadas, isoladas ou confluentes,
de modo que a parte externa é a mais ativa. No couro cabeludo pode se
apresentar sob a forma de placa de alopecia ou em uma área na qual os pelos
foram quebrados ou aparados pelos cogumelos que perfuram a haste dos fios.
A
dermatofitose do couro cabeludo acomete principalmente crianças na idade
escolar. A dos pés pode aparecer de forma aguda representada por vesículas
bastante pruriginosas (com muita coceira) na região plantar ou de forma crônica
como descamação fina sem muita sintomatologia, ou seja, coceira.
Já as
dermatofitoses ungueais (partes de baixo das unhas), ou onicomicoses, se
caracterizam por lesões destrutivas e esfarinhentas, iniciando-se pela borda
livre da unha, de cor branco-amarelado. Geralmente, há acúmulo de queratina
debaixo da unha (ceratose subungueal). Na virilha, as lesões são avermelhadas,
descamativas, muito pruriginosas e afetam parte ou toda a área do púbis, expandindo-se
para região abdominal inferior e para as nádegas, em casos extensos.
O pé de
atleta (intertrigo, frieira) pode afetar as dobras interdigitais (entre os
dedos) e vir acompanhado de onicomicose. Pessoas com diabetes mellitus e
déficit de retorno venoso devem cuidar muito da saúde dos pés e evitar o
intertrigo, que serve de porta de entrada para infecções bacterianas no tecido
mole das pernas, causando quadros de erisipela (infecção cutânea). Pacientes
imunodeprimidos podem ter quadros extensos e difíceis de tratar.
Tratamentos
O tratamento
da dermatofitose é simples e deve ser precoce para evitar extensão do quadro e
contaminação de outras pessoas que convivem próximo ao paciente afetado.
Existem duas modalidades de tratamento: tópico e com medicações sistêmicas por
via oral ou antifúngicos sistêmicos.
Em quadros
cutâneos localizados, o tratamento de escolha são os antifúngicos em creme,
pomada, spray ou loção. Podem ser aplicados uma a duas vezes ao dia por 15 a 30
dias, dependendo do quadro clínico e da extensão da dermatofitose. Existem no
mercado vários antifúngicos tópicos. Dentre estes, o mais específico para os
fungos dermatófitos é o cloridrato de terbinafina. Existem outros anifúngicos
eficazes que podem ser utilizados e os azólicos são os mais usados no nosso
meio porque têm um amplo espectro de ação.
Em quadros
mais extensos de dermatofitose do corpo, onicomicose e também em dermatofitose
do couro cabeludo, o tratamento de escolha são antifúngicos sistêmicos. Esta
modalidade não dispensa o tratamento tópico. O cloridrato de terbinafina
em comprimidos de 250mg é o medicamento mais ativo contra fungos dermatófitos.
Outros antifúngicos indicados são do grupo dos azóis como o itraconazol em
comprimidos de 100mg e o fluconazol em comprimidos de 150mg.
O médico
dermatologista vai decidir qual medicação é a mais eficiente de acordo com cada
caso. O tratamento tem duração média de 15 a 30 dias para dermatofitose do
corpo, dos pés e da virilha; duração de 90 dias para dermatofitose do couro cabeludo
em crianças; duração de seis meses para onicomicose das mãos e um ano para
onicomicose dos pés.
O fracasso
no tratamento das dermatofitoses decorre de vários fatores como: irregularidade
no tratamento, defeito de absorção da medicação oral, re-exposição ao agente
causador e resistência antimicrobiana/antifúngica.
Prevenção
Para prevenir a disseminação
da dermatofitose do couro cabeludo é necessário fazer um cuidadoso exame do
couro cabeludo e também verificar os contatos domiciliares e peridomiciliares
do paciente à procura de portadores sintomáticos e assintomáticos. Para a
dermatofitose do corpo é necessário um cuidado com a higiene íntima e evitar
contaminar-se em banheiros públicos, balneários, piscinas públicas e de
academia usando roupas ou sapatos adequados. Durante o verão, se faz necessário
evitar ficar com roupas úmidas por tempo prolongado. Na dermatofitose dos pés é
importante descontaminar os sapatos e as meias para evitar recidiva ou
reinfecção.
Escabiose: o que é,
principais sintomas e tratamento
A escabiose, também conhecida
como sarna humana, é uma doença de pele causada pelo ácaro Sarcoptes
scabiei que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa,
através do contato físico, e raramente por roupas ou outros objetos
compartilhados, e que leva ao aparecimento de bolhas e placas vermelhas na pele
que coçam muito, principalmente à noite.
A escabiose tem cura desde
que o tratamento seja feito de acordo com a orientação do dermatologista, que
normalmente indica o uso de sabonetes e pomadas adequadas para a eliminação dos
ovos desse ácaro, além de ser recomendada higienização do ambiente para
eliminação também de possíveis ovos que tenham sido depositados na casa.
A principal característica da escabiose é a coceira intensa que aumenta
à noite, no entanto, existem outros sinais de que se deve ficar atento.
O ácaro fêmeo responsável pela escabiose penetra e escava a pele levando a formação de linhas onduladas de até 1,5 cm de comprimento que, algumas vezes, apresentam uma pequena crosta em uma extremidade, devido ao ato de coçar a pele. É no local em que está havendo escavação que o ácaro deposita os seus ovos e libera saliva, que causa irritação na pele e leva ao aparecimento de sinais e sintomas.
Os locais de maior
preferência destes ácaros são os dedos das mãos e dos pés, os punhos, os
cotovelos, as axilas, em torno dos mamilos das mulheres, o pênis e a bolsa
escrotal, ao longo da linha da cintura e sobre a parte inferior das nádegas.
Nos bebês, a escabiose pode surgir no rosto, o que raramente acontece em
adultos, e as lesões podem parecer bolhas cheias de água.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da escabiose é feito pelo clínico geral ou pelo
dermatologista através da observação dos sinais e sintomas apresentados pela
pessoa, além de também poder ser realizado exame parasitológico para
identificar o agente causador da escabiose.
Assim, o médico pode realizar uma raspagem da lesão ou fazer o teste da
fita adesiva e o material coletado é enviado para o laboratório para que seja
processado e analisado sob microscópio.
Como é feito o tratamento
O tratamento para a escabiose envolve o uso de sabonetes ou pomadas que
contenham substâncias capazes de eliminar o ácaro e seus ovos, como benzoato de
benzila, deltametrina, tiabendazol ou monossulfeto de tetraetiltiuran. O
sabonete ou a pomada deve ser utilizada de acordo com a orientação do médico,
sendo normalmente recomendado o seu uso por cerca de 3 dias.
A ivermectina oral também pode ser usada no tratamento da escabiose,
sendo recomendado quando há vários casos ao mesmo tempo de escabiose na
família.
A limpeza normal das roupas é suficiente para eliminar o ácaro, mas os
familiares e os indivíduos que tiveram contato íntimo com uma pessoa infectada
também devem ser tratados.
Escabiose Norueguesa
A sarna norueguesa, também conhecida como sarna
crostosa (SC), é uma forma rara e grave de infestação pelo Sarcoptes scabiei
var. hominis, caracterizada por um grande número de parasitas na pele. A
SC é comumente vista em pacientes imunocomprometidos, incluindo condições como
linfoma, leucemia, síndrome da imunodeficiência adquirida, doença enxerto
versus hospedeiro e tratamento com imunossupressores e corticoesteroides.
Também ocorre em pacientes institucionalizados e com alterações neurológicas,
como a hanseníase e a siringomielia. As lesões são crostosas, espessas,
acinzentadas, descamativas e ultrapassam o círculo de Hebra, acometendo couro
cabeludo, palmas, regiões plantar e subungueal.
Miíase Humana: sintomas, tratamento e prevenção
A miíase humana é a infestação de larvas de moscas na pele, em que
essas larvas completam parte do seu ciclo de vida no corpo humano
alimentando-se de tecidos vivos ou mortos e que pode acontecer de 2 formas:
bicheira ou berne. A bicheira é provocada pela mosca varejeira, e a berne pela
mosca comum. As principais características de cada tipo são:
·
Bicheira: A mosca Cochliomyia hominivorax
pousa na pele ferida e coloca de 200 a 300 ovos, que se transformam
em larvas em apenas 24 horas e que se alimentam dos tecidos vivos ou
mortos. Após esse período elas caem e se escondem no solo em forma de
pupa, que após alguns dias darão origem à novas moscas.
·
Berne: A mosca Dermatobia
hominis coloca uma larva na pele e após cerca de 7 dias e penetra
ativamente pela pele onde permanecerá por cerca de 40 dias se alimentando dos
tecidos vivos ou mortos. Após esse período ela cai e se esconde no solo em forma
de pupa, que após alguns dias dará origem à uma nova mosca. A larva mantém um
orifício aberto na pele por onde consegue respirar, e por isso, ao cobrir essa
abertura, a larva pode morrer.
Esse tipo de infestação pode afetar o homem e os animais domésticos, gado, ovinos e caprinos, por exemplo, e também é possível haver bicheira e berne ao mesmo tempo, principalmente nos animais que não são diariamente inspecionados.
berne bicheira
Os sintomas da miíase humana podem surgir em qualquer local do corpo,
inclusive nos olhos, ouvidos, boca ou nariz, causando grande desconforto. Seus
principais sinais são:
·
Berne: Ferida de 2-3 cm na pele, aberta,
com pus e líquidos. Ao pressionar pode-se ver a larva branca no local
·
Bicheira: Ferida aberta na pele, de tamanho
variável, cheia de pequenas larvas e mau cheiro no local, podendo causar
hemorragias graves, quando se proliferam nas cavidades
A miíase em humanos afeta especialmente pessoas em más condições de
higiene e saneamento básico, assim como alcoólatras, pessoas sujas, que dormem
nas ruas e que possuem feridas na pele, acamados ou deficientes
mentais.
Tratamento para miíase
O tratamento para bicheira e berne consiste na catação das larvas, um
processo desagradável e doloroso, e por isso também é recomendado a toma
de ivermectina em duas ou três doses, sob indicação médica, para evitar
infecções secundárias e a limpeza da região antes de iniciar a remoção das
larvas. É importante que o tratamento seja iniciado logo na fase inicial da
doença para que seja evitada a progressão da doença, já que as larvas conseguem
rapidamente destruir os tecidos.
O uso de azeite, álcool, creolina ou outras substâncias diretamente na
ferida parece não ser eficaz, e causa intenso desconforto, porque causa
incômodo nas larvas que podem tentar entrar ainda mais profundamente na ferida,
dificultando sua retirada. Assim, o mais recomendado é retirar as larvas com
uma pinça e tomar o remédio antiparasitário, que será capaz de matar e eliminar
as larvas em cerca de 24 horas.
Nos casos mais graves, pode ser necessário fazer uma pequena cirurgia
para fazer um corte na pele e alargar o orifício, permitindo retirar a larva.
Além disso, quando a lesão é muito extensa pode também ser necessária a realização
de cirurgia plástica para reconstituição do tecido.
Como prevenir a infestação
Para evitar a infestação por larvas da mosca em humanos é
importante manter bons hábitos de higiene, tomar banho diariamente
esfregando-se com água e sabonete, cuidar bem de todas as feridas e arranhões,
mantendo-os limpos e desinfectados, aplicando loção antisséptica diariamente,
tomando todo cuidado necessário para evitar cortes e arranhões.
Também é importante afastar as moscas, evitando a concentração de lixo
exposto à céu aberto, e usando inseticida sempre que necessário para afastar as
moscas de dentro de casa. Pessoas acamadas precisam de um cuidado extra porque
não tem a mesma capacidade de defesa, sendo preciso um cuidador atento, que dê
banho, cuide da higiene e mantenha as feridas devidamente limpas.
Pecuária:
Bicheira causa perdas de mais de R$ 170 milhões/ano só no RS
O problema é provocado pela mosca Cochliomyia hominivorax,
que deposita ovos nas feridas dos animais. Por esse motivo, os especialistas
recomendam preservar o rebanho de ferimentos, com a utilização de cercas
adequadas, e sempre tratar cicatrizações geradas por procedimentos cirúrgicos
como castrações, por exemplo.
Causada por moscas
A bicheira ou miíase é a infestação de animais vertebrados vivos
por larvas de moscas. As larvas se alimentam do tecido vivo ou morto do
hospedeiro. A etimologia da palavra vem de myie=mosca e ase=doença. Existem
diversos tipos de miíases, dependendo da localização, biologia da mosca que a
causa e tipo de tecido (morto ou vivo) do qual o inseto se alimenta.
As miíases obrigatórias ou primárias são aquelas em que a larva
se alimenta de tecido vivo. Nesse grupo, está incluída a mosca Cochliomyia
hominivorax, muito importante na criação de bovinos. Porém, pertencem a esse
grupo também as míiases causadas pelo berne (Dermatobia hominis) e pela mosca
Oestrus ovis (específica para ovinos).
Além da miíase obrigatória, pode ocorrer a miíase secundária,
ocasionada por larvas de moscas que se alimentam de tecido morto (seja em
animais mortos ou no animal vivo, mas que tenha ferimento com tecido
necrosado).
Como tratar o problema
Conforme a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul Cláudia Gomes,
para as miíases causadas pela mosca Cochliomyia hominivorax, o produtor deve
fazer uso de boas práticas agropecuárias, como cuidado no manejo dos animais,
manutenção de centros de manejo e cercas para evitar ferimentos que atrairão as
moscas. “As moscas são atraídas pelo odor do ferimento e depositam ovos sobre a
ferida, da qual saem as larvas. O tratamento preventivo é necessário em casos
de cura de umbigo em bovinos recém-nascidos ou em procedimentos cirúrgicos,
como a castração”, recomenda.
Uma vez instalado o problema, a bicheira causada pela mosca
Cochliomyia hominivorax deve ser tratada com aplicação de produtos conhecidos
por mata-bicheira ou larvicidas no local infestado. “Em sequência, deve ser
feita a remoção das larvas, limpeza da ferida e tratamento com produtos de
efeito cicatrizante e repelente. A cicatrização deve ser acompanhada e, se
necessário, o tratamento da ferida deve ser repetido a fim de evitar novas
infestações”, completa a pesquisadora.
O tratamento exige que os animais doentes sejam apartados e
levados para um estábulo (potreiro) onde são ministrados os medicamentos
recomendados. No caso dos ovinos, a detecção não é muito simples, devido ao
fato de que as lesões podem estar, muitas vezes, encobertas pela lã.
A prevenção das miíases deve fazer parte do planejamento do
controle sanitário do rebanho e, para tanto, é necessário o acompanhamento
técnico constante. Mais detalhes sobre prevenção e tratamento da bicheira podem
ser encontrados no Comunicado Técnico 40, disponível no Portal da Embrapa.
Tunguíase (“bicho de pé”):
o que é e
como tratar?
A pulga Tunga penetrans
A Tunga penetrans é a
menor das pulgas, medindo cerca de 1 mm, e tem como característica ser
hematófoga. Ela pertence ao gênero Tunga, família
Tungidae, ordem dos Sinfonápteros, classe dos Insetos, ramo dos Artrópodes. Tem
como hospedeiro preferencial o porco, mas também parasita o homem, o cão, o
gato, o rato, o boi, a cabra, o carneiro, o cavalo, o burro, mamíferos
selvagens e aves.
Apesar de tanto os parasitas machos
quanto as fêmeas serem hematófagos, somente a fêmea fecundada
pode penetrar na derme, causando uma
intensa resposta inflamatória
Distribuição geográfica da tunguíase
A tunguíase ocorre geralmente em locais arenosos
como praias, fazendas e estábulos. É encontrada em regiões tropicais e
subtropicais do mundo, incluindo México à América do Sul, as Índias Ocidentais
e a África.
Epidemiologia
No Brasil, em algumas comunidades, foram relatadas
taxas de prevalência entre 16% e 55%. A doença ocorre em todo o
país, sendo mais prevalente em assentamentos urbanos precários,
em áreas rurais e em comunidades de pescadores
próximo a chiqueiros, a montes de
esterco e no peridomicílio (jardins e hortas). Devido à sua sobrevivência
por tempo prolongado no ambiente, o controle da tungíase é um desafio.
Fisiopatologia
O principal habitat da T. penetrans é o solo quente e seco (areia de praias,
estábulos e fazendas de gado).
Após o contato, a pulga invade a pele desprotegida.
A fêmea grávida fixa-se na pele usando peças bucais e penetra na epiderme do
hospedeiro, geralmente na região plantar, pele interdigital e região sub/periungueal.
A porção anterior (cabeça e tórax) se mantém na
parte superior da derme, alimentando-se dos vasos sanguíneos, enquanto a porção
posterior (estigma respiratório e segmento anal) fica exteriorizada na
superfície, para a eliminação de excrementos e ovos, e neste local
geralmente forma-se um ponto ou uma ulceração. Ao final de uma semana, a pulga
aumenta de volume – muitas vezes atingindo 1 cm de diâmetro – devido ao acúmulo
de ovos no abdome, havendo liberação dos mesmos e consequente saída da
fêmea, quer espontaneamente, quer pela reação inflamatória do hospedeiro.
Em muitos casos, essa fase é descrita como uma
lesão branca com um ponto preto central. Infestações muito intensas podem
causar ulceração e fibrose, que podem resultar em infecções secundárias, como
bacteremia, tétano, linfangite e gangrena gasosa.
Manifestações clínicas da tunguíase
Pode ser assintomática ou causar prurido e dor. As lesões são nodulares e podem ser únicas ou múltiplas, muitas vezes apresentando coloração preta centralmente. Os nódulos podem ulcerar.
A tungíase pode ter duas manifestações. Em um primeiro momento,
haverá uma erupção cutânea na área afetada, como um caroço vermelho. Ele pode
apresentar coceira, como uma urticária, ou apenas a manifestação na pele.
Em casos mais avançados – de infecções persistente, não tratadas
ou associada a infecção de outros micro-organismo – pode haver:
·
Supuração
·
Ulceração
·
Necrose do tecido circundante
·
Deformação e a perda de unhas.
Buscando ajuda médica
Busque ajuda médica se você tiver algum sintoma de túngiase,
principalmente se viver em locais de risco ou fez uma viagem para esses locais.
Na consulta médica
Especialistas que
podem diagnosticar o bicho de pé são:
·
Clínico geral
·
Pediatra
·
Dermatologista
·
Infectologista.
Estar preparado para
a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você
já pode chegar à consulta com algumas informações:
·
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
·
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e
medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
·
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
Diagnóstico de Bicho de pé (Túngiase)
O diagnóstico do bicho de pé costuma ser clínico, com base nos
sintomas da pele, como erupção cutânea avermelhada e coceira, que são muito
característicos deste problema. Além disso, o histórico do paciente com o contato
com solo ou areia contaminados podem ser determinantes para identificação do
problema. Não são necessários outros exames para confirmar o diagnóstico.
Tratamento de Bicho de pé
(Túngiase)
O tratamento da
tungíase consiste em eliminar o bicho de pé da pele e evitar infecções
secundárias. As opções de tratamento são:
· Medicamentos antiparasitários tópicos, como pomadas ou cremes
·
Medicamentos antiparasitários orais
·
Remoção por pinça
·
Remoção por curetagem, caso o bicho de pé esteja cheio de sangue e não
possa ser removido apenas com pinça.
A extração cirúrgica
deve ser realizada apenas em um estabelecimento de saúde adequadamente equipado
ou por um profissional de saúde comunitário experiente, utilizando instrumentos
estéreis.
Após a
remoção do bicho de pé, antibióticos tópicos
são aplicados à ferida. Antibióticos de largo espectro uma vacina para tétano
também pode ser indicada para prevenir infecções secundárias.
Medicamentos para Bicho de pé
(Túngiase)
Os medicamentos mais
comuns no tratamento de bicho de pé são:
·
Tiabendazol
·
Ivermectina.
Bicho de pé (Túngiase) tem cura?
A tungíase dura entre quatro a seis semanas, porém, em áreas de
risco as infecções podem ser frequentes e avançar para formas mais graves. Um
mesmo indivíduo pode apresentar vários parasitas em diferentes estágios de
desenvolvimento.
Complicações possíveis
Se não for tratada, a
tungíase pode evoluir para necrose dos tecidos, quem nem sempre podem ser
recuperados. Isso significa que pessoas infectadas e não tratadas podem sofrer
um avanço da doença tão grande a ponto de perder partes da pele ou até mesmo
dedos.
Há também o risco de
a erupção causada pela tungíase ser porta para entrada de outros organismos,
como bactérias. Um bom exemplo é o caso do tétano. Essas podem causar uma
infecção secundária no local, tornando o tratamento mais difícil.
Prevenção
A melhor forma de
prevenir a túngiase é utilizar calçados fechados e inseticidas nas áreas
afetadas.
Os donos de animais
também têm um papel-chave na prevenção destas doenças, cuidando da saúde de
seus pets. Os cuidados incluem:
·
Recolher as fezes dos animais e dar-lhes um destino adequado
· Levar seu pet regularmente ao veterinário para tratamento contra parasi
Dermatose
Serpiginosa
Bicho Geográfico
A doença, também conhecida como Larva Migrans, acomete o homem e é causada por um
parasita intestinal de cães e gatos que não tenham sido vermifugados
corretamente.
Os ovos são eliminados pelas fezes dos animais e
tornam-se larvas que penetram na pele do homem, geralmente pelos pés e nádegas,
pois os lugares onde as infestações são mais comuns são a areia e a terra, onde
os animais defecam com maior frequência.
Existem dois tipos da doença:
A Larva Migrans cutânea, que causa a irritação da
pele formando um desenho semelhante à figura de um mapa na pele (daí o nome Bicho Geográfico)
Larva Migrans visceral, que traz consequências
ainda mais graves por penetrar no organismo humano, podendo se instalar no
fígado ou até mesmo nos olhos.
Nos seres humanos, os sintomas são percebidos
quando há a presença de um desenho em forma de mapa e de coceira intensa no
local afetado. O tratamento nem sempre é necessário, a não ser nos casos
considerados de maior gravidade.
Cães
e gatos podem ser contaminados pelo parasita de várias formas como pela
ingestão de insetos ou roedores, pela penetração da larva na pele (da mesma
forma como acontece com os humanos), etc.
Vírus de DNA
·
Interessam muito mais os dermatologistas:
o Papovavirus (verrugas e condilomas)
o Herpes vírus (Herpes Simples e Herpes Zoster Vírus)
o Poxvírus (molusco contagioso, ORF, varíola)
Infecções viróticas
Temos 3 tipos:
1. Citolítica: herpes e varíola o Multiplicação morte celular
2. Infecção permanente: verruga o Quase não altera a célula
3. Infecção integrada: Epstein Barr o Altera o DNA
Herpes
Zoster
·
Varicela zoster vírus (mesmo vírus da varicela) à
apenas pessoas que já tiveram varicela podem tez HZ
espaço O vírus fica encubado nos neurônios sensoriais
durante a vida inteira
o Fatores desencadeantes
(reativam o vírus):
imunossupressão, infecção
generalizada, pessoas
idosas
·
Possui tropismo pelo nervo à
chamado de cobreiro, pois segue o dermátomo onde está localizado
·
Período de incubação: 7-12 dias
Epidemiologia
· A
maioria dos pacientes são idosos (a partir de 50 anos) - 90%
·
Crianças: é muito mais grave
o Deve-se procurar linfoma de Hodgkin e leucemia
o Deve-se suspeitar porque a forma
comum nas crianças é a varicela e não o HZ (reativação)
Clínica
Geralmente a dor precede as lesões o Persiste porque, quando as lesões desaparecem, o nervo ainda permanece lesado neuralgia pós-herpética (mais grave que a própria doença porque é mais difícil de tratar) a Dor intensa, pode simular um IAM, colecistite, apendicite etc.
· Após o período de encubação, surgem vesículas agrupadas sobre uma base eritematosa que segue o trajeto dos nervos (cobreiro); é assimétrica
· A lesão
pode infectar e criar lesões supuradas
· Frequência
dos dérmatomos acometidos:
o Torácicos
– 60%
o Cranianos
– 20%
o Lombares –
15%
o Sacrais – 5%
No Iálmico
acometido:
· Vesículas e
áreas de necrose à pode perfurar a córnea e causar cegueira
· Presença de vesículas na ponta do nariz à Sinal de Hutchinson à mostra que o ramo nasociliar está acometido à geralmente há síndrome de Ramsay-Huntz;
Síndrome de Ramsay-Hunt
1. Paralisia facial
2. Vesículas na ponta do nariz – sinal de Hutchinson
3. Dor auricular
4. Surdez
5. Vertigem
· Hospitalizar e usar antivirais por via venosa
Diagnóstico · Clínico
· Pode ser feito o teste de Tzanck:
citologia que evidencia células com partículas virais
Tratamento
1. Tratar infecção aguda viral
2. Tratar a dor aguda associada
3. Prevenir a neuralgia pós-herpética a mais importante, pois em idosos esse quadro se torna contínuo e pode levar os mesmos a cometer suicídio
Inibidores da DNA polimerase
Aciclovir – é o mais barato e o mais eficaz (é de 1a geração)
· Apresentação comercial: Zovirax, Aviral
· Comprimidos de 200mg e 400mg
· Apresentação EV 250 mg cada ampola
· Posologia: 800mg via oral 5x dia (7-14 dias)
§ EV: 10-15mg/kg; 8/8 h (7 – 15 dias)
· A via de administração vai depender de cada caso
v Fanciclovir (Penvir Flancomax) –
raramente utilizado
· Posologia: 500mg via oral; 3x dia
(7-14 dias)
· Apresentações: comprimidos de 125 mg
e de 500 mg
v Valaciclovir (Valtrex) – um dos mais caros (uma caixa com 10cps custa 300 reais) à pouco utilizado
· Posologia: 1g via oral, 2x ao dia
(7-14 dias)
· Apresentação: comprimidos de 500 mg
Analgésicos
Tramadol 50mg
v Diclofenaco
v Prednisona: 0,5mg/kg/dia (5-6 dias)
o Corticoterapia: evitar a neuralgia pós-herpética
Capsaicina (NeuropepLdio natural derivado da pimenta) – age sobre
a substância P
· Apresentações:
o Creme 0,025%; 3x ao dia
o Óleo de Menta 1% (manipulado)
· Geralmente provoca muitos processos
alérgicos localizados
Quando há acometimento do nervo oIálmico ou do trigêmeo é fundamental a hospitalização do paciente:
o Administrar duas ampolas de 250 mg de 8 em 8 horas durante 5 -14 dias, a depender do caso ü Pessoas idosas: utilizar drogas para prevenir a neuralgia pós-herpética
o Prednisona em doses baixas durante 3-5 dias, concomitante ao
tratamento com o Aciclovir
Tratamento
da neuralgia pós-herpética
O paciente retorna ao consultório cerca de 15 dias após o término do tratamento se queixando de dor intensa que impossibilita as atividades diárias (ex: vestir uma roupa)
· Dor em pontada ou em queimação
Dor aguda ou lancinante
· Carbamazepina, Gabapentina (anticonvulsivantes)
o Estabilizam a atividade elétrica no SNC por meio do bloqueio dos
canais de Na+ ou Ca+2
o Carbamazepina (100-600 mg)
· Associação de clomipramina 2mg +
Rufenazina 1-4 mg
· Tratamento tópico: Capsaicina
(0,025%)
· Tratamento sistêmico: a base de
Codeína (7,5-30mg/dia)
Amitriptilina
o Agem aumentando a ação dos neurotransmissores
o Amitriptilina (25-75 mg)
· Flufenazina (1-4mg)
Dor refratária
· Gabapentina de 300mg, 3-4 caps./dia
Se mesmo assim a dor for persistente à psicoterapia, avaliação clínica da
dor (geralmente realizada por
Anestesiologistas) e considerar possível abordagem cirúrgica
Se mesmo assim a dor for persistente à psicoterapia, avaliação clínica da dor (geralmente realizada por
Anestesiologistas) e considerar possível abordagem cirúrgica
Profilaxia
· Vacinas (zostavax)
o Risco de desenvolvimento do Herpes Zoster diminui em 50% a 70%
(os que possam apresentar
terão forma mais branda da doença)
o Geralmente nos EUA e no Canadá faz-se pro6laxia para indivíduos
maiores de 60 anos para
evitar o herpes zoster
o Ampola em dose única aplicada no SC
Herpes
Simples
Etiologia: Herpes Vírus Hominis
os 2 sorotipos: tipo1 (geralmente por contato pessoal) e tipo (geralmente
por transmissão
sexual).
Quadro
clínico
Erupção autolimitada vesiculosa
Sintomas: dor, ardor e prurido
Vesículas agrupadas pústulas crostas
Resolução espontânea: 8 dias (mesmo sem o tratamento ele terá
resolução espontânea)
A manifestação em imunossuprimidos é mais grave
OBS: Gestantes, porém transmitir ao bebê primo-infecção
herpética:
Em 99% dos casos é assintomática
Pode só ter febre, linfadenopatias etc.
Primo-infecção
herpética
Em geral, é assintomática
o Expressão clínica: manifestações locais
graves (ex. Lábios inchados com as
vesículas
características inclusive com placas), febre e adenopatias
Meningoencefalite
· Herpes simples congênito (síndrome
TORSH)
· Herpes simples no imunodeprimido
(formas mais graves)
· Herpes simples sistêmico
· Erupção variceliforme de Kaposi
· Eritema multiforme herpético: ocorre
em pacientes imunossuprimidos à
manifestação generalizada
· Crianças podem apresentar uma
manifestação bolhosa (pode ser confundida com dermatite bolhosa)
O Se cursar com febre e adenopatias, pode-se descartar dermatite
bolhosa
Diagnóstico
Clínico: patognomônico
· Laboratorial: teste de Tzanck
(células multinucleadas)
o Raríssimas vezes o diagnóstico é di6cultado a ponto de
necessitar do teste (ex: pacientes HIV+
à mais amplo e úlcera alguma vezes)
Diagnóstico diferencial com
Cancro duro
· Cancroide
· Lesões traumáticas
Tratamento
Geralmente a primo-infecção não vai ser tratada à tratamento sintomático
· A recorrência será tratada com o
Aciclovir
o Geralmente, quando o indivíduo tem 1 recorrência/mês torna-se
necessário esse tratamento
Herpes
labial
Aciclovir 200 mg, 5x ao dia por 5 dias
· Valaciclovir 500 mg, 2x ao dia por 5
dias
· Fanciclovir 125 mg, 2x ao dia por 5
dias
Herpes
genital
Aciclovir 200 mg, 5x ao dia por 10 dias
· Valaciclovir 500 mg, 2x ao dia por 10
dias
· Fanciclovir 125 mg, 2x ao dia por 10
dias
o Tratamento sistêmico com L-Lisina na prevenção da recorrência do
Herpes Simples (HS)
o Dieta rica em lisina (peixe, peru, frango e hortaliças) é
fundamental
o Dieta pobre em arginina (chocolates, castanha e abacaxi – esses
alimentos devem ser evitados
pois agravam o quadro do herpes simples)
Pacientes
com HIV
Aciclovir EV 5mg/kg durante 7 dias
Verrugas
Papiloma vírus Humano (HPV) – vírus de DNA
· Proliferações epidérmicas benignas
· Acometem mais crianças e adultos e
jovens entre 12 e 16 anos
Formas
clínicas
Verrugas
vulgares (70%)
Ocasionadas majoritariamente por HPV 1, 2 e 4
· “verrugas dos açougueiros” – HPV 7
· Podem ocorrer em qualquer lugar; +
frequente nos dedos e joelhos
Tratamento
Ácido salicílico em colodio
· Crioterapia com nitrogênio líquido
· Eletro cirurgia (pode deixar marcas)
· Laser com CO2 (não deixa marcas)
· Bleomicina (utilizada geralmente em
lesões Peri ungueais de forma injetável sob anestesia)
· Sulfato de zinco (aumenta a imunidade
do paciente e desencadeia desaparecimento total das verrugas)
Verrugas plantares
(24%) Pápulas crescem por dentro
· Geralmente dolorosas
· Semelhantes a olho de peixe
· Os pontos pretos característicos que
se observam nitidamente são vasos trombosados
· Diferenciam-se das calosidades por meio da curetagem:
nas calosidades não haverá sangramento, Enquanto nas verrugas haverá.
Tratamento
É muito dificil
· Ácido nítrico fumegante a 66%
· Ácido salicílico e láctico
· Laser de CO2
Verrugas
Plana
Pápulas pouco salientes de superfície plana e lisa
· Geralmente em face e dorso da mão
Tratamento
Tretinoina 0,1% creme
· Crioterapia com N2 Líquido
Verrugas genitais
(condiloma acuminado)
Mais facilmente encontrada na prática clínica
· Vírus DNA: papilomavírus (HPV 6, 16,
18)
· Transmissão sexual; DST mais
frequente
· Lesões vegetantes, úmidas, em couve
Ror
· Nas mulheres atentar para a relação
entre o HPV e o carcinoma Epidermóide
· Forma clínica de tumor de
Buschke-Lowenstein (o tratamento ocorre por meio de excisão cirúrgica)
· Diferenciar a hiperplasia sebácea ao
redor do prepúcio com o condiloma
· Acometimento anal, principalmente em
crianças: pedo6lia à necessita
de biópsia
· Solicitação de testes para HIV,
hepatite B e VDRL (são exames indispensáveis)
Tratamento:
Podo:lina
o Resina vegetal 10-30% utilizada em pequenas lesões
o Aplicar e retirar após 4 horas; utilizar de 5 em 5 dias
o Contraindicada em gestantes
o Baixo custo e alta e6cácia
· Imiquimod
o Droga nova, muito eficaz, porém cara
o Utiliza-se um creme a 5%, 2x por semana durante 16 semanas
· Podo6lotoxina (Não é muito utilizada)
· Ácido tricloroacético (TCA)
· Crioterapia
· Laser CO2
· Eletro cirurgia
5 Ruoracil
·
Interferons
Verrugas filiformes
Epidermodisplasia verruciforme
Doença multifatorial ocasionada pelo
HPV 5
·
Predisposição genética
· Padrão
autossômico recessivo de herança
· Relação
com fatores ambientais
· Parece
com a verruga plana e às vezes com pitiríase versicolor
Vacina contra HPV (de 9 a 18 anos)
o Gardasil (Brasil) – vacina
recombinante quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18)
o Cervarix – vacina bivalente (HPV 16
e 18)
Molusco contagioso
Muito comum, ocasionada por Poxvírus
· Pápulas
cônicas, brilhantes e com diâmetro em torno de 5mm
· Costumam
apresentar parte central umbilicada
·
Geralmente acomete crianças (comum transmissão em piscinas de bolinhas)
· Maior
propensão em crianças atópicas
· Auto
inoculável
Tratamento
Curetagem sob anestesia local à método mais utilizado pela
simplicidade e rapidez
·
Nitrogênio líquido
· ATA
(ácido) 20%
VERRUGAS
Crioterapia
O que é crioterapia?
A crioterapia
é o tratamento que usa baixas temperaturas para tratamentos estéticos e
terapêuticos na pele. Para isso, podem ser usados jatos em spray ou com sondas
previamente resfriadas. A palavra derivada da palavra grega kryos, que
significa frio. Nesse tratamento pode ser usado gelo seco ou nitrogênio liquido
em contato com a pele, chegando a temperaturas de 196 graus Celsius negativos.
Também contam como crioterapias mais leves cremes, géis e sprays que levem
cânfora ou mentol em sua composição, causando um resfriamento onde são
aplicados.
Outros nomes
Neve carbônica
Indicações da crioterapia
A crioterapia pode ser usada em tratamentos estéticos, tanto
melhorando a tonicidade da pele e reduzindo gordura
localizada e a celulite, quanto em tratamentos de manchas escuras e claras
da pele. Seja com os produtos a base de mentol e cânfora, seja com a criolipólise, tratamento estético desenvolvido pela
Universidade de Harvard, que congela a gordura.
Já os cremes com cânfora e mentol podem ser usados na
fisioterapia para controlar a inflamação ou edema, reduzir a dor e diminuir o
espasmo muscular.
Como crioterapia é um tratamento muito abrangente, ela pode
ser feita de diversas formas. Na estética, ela pode ser aplicada com cremes e
géis feitos com cânfora e mentol, ou bandagens frias na pele.
Já dermatologistas podem usar a crioterapia envolvendo
nitrogênio líquido e gelo seco. Nesses casos pode ser feito o criopeeling, com
aplicação de nitrogênio líquido ou o gelo seco no rosto para promover a
renovação da camada superficial da pele.
Já nos tratamentos terapêuticos, o tratamento é feito em
áreas específicas e depende da lesão encontrada. Lesões malignas precisam de um
congelamento mais profundo, durando de um a dois minutos, enquanto lesões
benignas podem ser submetidas ao tratamento por alguns segundos apenas. Mas,
por ser um procedimento não cirúrgico, não é possível enviar material para
análise laboratorial e definir com exatidão se houve cura da lesão. Por isso, a
crioterapia terapêutica está mais indicada para tumores menos agressivos.
Sessões
A crioterapia estética mais simples, que envolve cremes e
bandagens, pode ser feita de duas a três vezes por semana, em um total de 10
sessões. Cada sessão dura cerca de 30 minutos e é importante depois do
tratamento continuar em avaliação, caso seja necessária a manutenção dos
resultados obtidos.
Já a crioterapia com nitrogênio líquido ou gelo seco depende
muito da finalidade, e a quantidade de sessões e seus intervalos precisam ser
analisados por um dermatologista experiente.
Profissionais que podem fazer
O ideal é que a crioterapia com nitrogênio líquido e gelo
seco seja feita por um dermatologista experiente, porque o resultado depende
muito de como é feita a aplicação e isso varia muito conforme o tipo de lesão,
local da pele, cor da pele e outros fatores que requerem muita capacitação.
Já a crioterapia mais simples, com bandagens e cremes com
cânfora e mentol, pode ser feita por esteticistas e fisioterapeutas.
Cuidados antes da crioterapia
O tratamento feito pelo profissional de estética inicia
geralmente com a higienização do local em que serão aplicadas as bandagens
frias. Não há necessidade de mais nenhum cuidado específico.
Já no tratamento puramente dermatológico, a pele não deve
estar com infecções bacterianas, que podem se agravar, e deve ser evitado o
tratamento em pessoas com alterações na coagulação, pois pode haver sangramento
intenso.
Cuidados após a crioterapia
Após a crioterapia feita pelo profissional de estética, é
recomentado deixar os efeitos do produto aplicado atuarem por, pelo menos, duas
horas. Por esse motivo, neste intervalo de tempo, não deverá tomar banho. Também
precisa evitar praticar atividade física durante esse período de duas horas,
para que possa potencializar o resultado do tratamento.
á no tratamento com gelo seco ou nitrogênio líquido, é
importante a boa higiene da ferida que se forma através da lavagem com água e
sabonete, aplicação de cremes cicatrizantes, antibióticos (dependendo do
paciente e local da lesão), e proteção solar. Qualquer área inflamada que
receber a luz solar pode pigmentar e ficar escura.
Contraindicações
Pessoas com infecções na pele, feridas abertas e psoríase
devem evitar o tratamento estético da crioterapia.
já a crioterapia feita pelo dermatologista não é indicada
para pessoas com doenças desencadeadas pelo frio, como o fenômeno de Raynaud? s,
urticária ao frio, criofibrinogenemia, paniculite ao frio, crioglobulinemia e
doenças das plaquetas. Distúrbios da coagulação podem ser impeditivos também.
Infecção bacteriana próxima ao local da aplicação pode levar a piora do quadro
infeccioso. Mas isso normalmente é avaliado pelo profissional que aplica esse
tipo de tratamento.
Grávida pode fazer?
O ideal é que grávidas não se submetam a esse tratamento
estético.
Possíveis complicações da crioterapia
Pode ocorrer infecção bacteriana, viral ou fúngica do local
tratado, pigmentação pós-inflamatória, coloração esbranquiçada da pele. O
congelamento destrói o pigmento (melanina) da pele, podendo deixar manchas
brancas caso o tempo de congelamento tenha sido excessivo.
Antes e depois da crioterapia
O tratamento puramente estético resulta em melhora da
celulite, do tônus da pele e redução de manchas.
Já no tratamento terapêutico de lesões, é um método muito
útil como alternativa para pessoas que não podem fazer cirurgias, e tem uma
taxa de cura de aproximadamente 90%.
Alie a crioterapia com...
Alimentação balanceada A alimentação também
influencia na saúde da pele, e em sua aparência. Prefira gorduras insaturadas,
provenientes de alimentos como azeite e peixes, e evite gorduras saturadas, como as
presentes nos doces e frituras.
Parar de fumar Mulheres que fumam tendem a ter mais
problemas após qualquer tipo de procedimento, inclusive a crioterapia com
nitrogênio líquido e gelo seco. Além disso, o cigarro está associado ao
envelhecimento, pois libera diversas substâncias nocivas que aumentam a
formação de radicais livres, o que ocasiona maior e mais precoce formação de
rugas.
Proteção solar diária usar protetor com FPS acima de
30 ajuda a minimizar os efeitos da radiação solar na pele, que pode causar
envelhecimento e manchas, além de câncer de pele!
Fontes
Dermatologista Natalia Cymrot (CRM-SP 84.332), mestre em dermatologia
pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo
Dermatologista Helena Costa (CRM-RJ 5281778-3), membro da
Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia.
Encerramento dessa Uniodade CURRICULAR 10- U C X
Pesquisa e fotos elaboradas pelas alunas do Técnico de Podologia, do Senac Santos, Turma 23, Elis Ramoss e Nuhad CHIOVATTO.
Inserção de Dados, correção de texto e fotos no blog , aluna Elis Ramoss da mesma Equipe.
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