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Onicopatias infecciosas/ Argiloterapia- tratamento de laiser e Led/ Unidade Curricular 8- UC VIII


Onicopatias Infecciosas

 Sinais e Tipos de Onicomicose


Lâmina saudável:

São geralmente transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

Quando há existência de alguma onicopatia, aparecem alterações de cor, aparência, superfície e crescimento.


Lâminas doentes:

Pode ser acometida devido a certas lesões das unhas e áreas vizinhas, causadas muitas vezes por atrito e pressão, enquanto outras podem surgir associadas as infecções ou mesmo a produtos químicos.

Existem diversos tipos de doenças que afetam a pele, as lâminas e as áreas vizinhas nos pés e nas mãos.

A micose de unha, ou onicomicose, é uma infecção por fungos nas unhas dos pés ou das mãos, que pode envolver qualquer componente da unidade da unha, incluindo a matriz, o leito, ou a lâmina (mais adiante será descrita a anatomia da unha).  

A onicomicose pode causar dor, desconforto e deformação da unha e pode produzir limitações físicas e ocupacionais graves, bem como a redução da qualidade de vida. o significado. 

  O que são fungos? 

Os fungos são organismos microscópicos que não precisam de luz solar para    sobreviver. 

Vivem em ambientes quentes e úmidos, incluindo piscinas e chuveiros. Podem invadir a pele através de pequenos cortes visíveis ou invisíveis ou através de uma pequena separação entre a unha e leito ungueal, na borda livre. 

Causam problemas apenas se as unhas estão continuamente expostas ao calor e umidade – condições perfeitas para o crescimento e proliferação de fungos – ou se não há defesa para sua proliferação. 

Uma vez que uma micose de unha comece, esta pode persistir indefinidamente se não for tratada. 

Consulte um médico ao primeiro sinal micose de unha, o que é muitas vezes uma pequena mancha branca ou amarela sob a ponta da unha. 


Organismos Infectantes 

 A aparência da unha afetada não necessariamente se correlaciona com o organismo causador, assim, a diferenciação deve ser baseada na evidência microbiológica, ou seja: no resultado do exame de cultura de fungos. 


As micoses de unhas são geralmente causadas por um fungo que pertence a um grupo de fungos chamados de dermatófitos. Mas, leveduras e bolores podem também ser responsáveis por micose das unhas. 

 



Dermatófitos 

Trichophyton rubrum ou Trichophyton mentagrophytes causam 90 % dos casos, com T. rubrum sendo responsável por cerca de 70 % do total. 

Outros organismos neste grupo incluem Epidermophyton spp. e Microsporum spp

 

Leveduras 

Estes causam aproximadamente 8% do total de infecções, principalmente Cândida albicans e Malassezia furfur

Organismos não dermatófitos 

Estes causam cerca de 1-10 % do total de infecções, por exemplo Scopulariopsis brevicaulis

 

                                                            Sinais mais comuns de micose de unha:

                                                  

       Espessamento da pele abaixo da unha, o que é chamado de hiperqueratose subungueal 

       A unha pode estar frágil, quebradiça ou irregular 

       A unha pode ficar deformada, isto é, distrófica 

       A unha pode parecer opaca, sem brilho 

       Pode ter cor escura 

       Unhas infectadas também podem descolar-se do leito ungueal, uma condição chamada onicólise. 

       A pessoa pode sentir dor em seus dedos ou perceber um odor desagradável. 


Os fatores de risco para micose de unha


Idade – os adultos são 30 vezes mais propensos do que as crianças (a micose de unha afeta 2,6% das pessoas 

                                        

        menores de 18 anos e quase 90% das pessoas com mais de 70 anos) 

       Imunossupressão – doença ou medicamentos que suprimem a resposta imune aumentam a probabilidade de ocorrer micose de unha. 

       Diabetes mellitus – pessoas com diabetes mellitus têm maior risco ter micose de unha 

       Ter outra micose de pele – infecção fúngica cutânea co-existe com micose de unha em cerca de 30 % dos casos. 

       Clima quente e úmido – morar ou trabalhar em local quente e úmido favorece o desenvolvimento da micose. 

 

        Uso de calçado fechado.

       Umidade local frequente – contato com água diversas vezes por dia 

       Andar descalço em locais públicos com água empoçada – como em piscinas, banho em academia. 

       Trauma prévio da unha. 

       Contato com material contaminado – como em manicure/pedicure. 

       As unhas dos pés são mais afetadas, pois costumam ficar confinadas em um ambiente escuro, quente e úmido dentro dos seus sapatos – onde os fungos podem prosperar. 

       Muitas vezes não adianta somente tratar a micose, mas deve-se mudar esse ambiente que facilita o desenvolvimento dos fungos. 

       A circulação sanguínea diminuída para os dedos dos pés, em comparação com os dedos das mãos faz com que seja mais difícil para o sistema imunológico do corpo detectar e eliminar a infecção. 

 


Destacamos que os materiais de manicure/pedicure também podem estar contaminados com o vírus da hepatite C e isto pode ser muito pior do que micose de unha! 





Apresentação clínica da micose de unha


               As unhas dos pés são afetadas em cerca de 80 % dos casos de micose de unha. 

A onicomicose tem seis subtipos principais, como se segue: 

1.                  Onicomicose subungueal lateral distal 

2.                  Onicomicose superficial branca 

3.                  Onicomicose subungueal proximal 

4.                  Onicomicose Endonyx 

5.                  Onicomicose por Candida 

6.                  Onicomicose distrófica total 

Os pacientes podem ter uma combinação destes subtipos. A apresentação varia de acordo com o subtipo

                                                  

     

Onicomicose subungueal lateral distal

 


     Onicomicose subungueal lateral distal constitui a grande maioria dos casos de micose de unha. 

O fungo se espalha a partir da pele plantar, na borda livre, e invade o leito da unha. A inflamação que ocorre nestas áreas faz com que as unhas mostrem sinais físicos típicos na extremidade distal. 

       Quase sempre causada por dermatófitos. 

       Pode afetar uma unha saudável ou um já doente, por exemplo, com psoríase. 

       Afeta a pele do leito ungueal, muitas vezes nas bordas laterais inicialmente. 

       Espalhamento proximal (da periferia para o centro) ao longo do leito ungueal, causando descoloração de aspecto “cremoso”, hiperceratose (espessamento) subungueal e onicólise (descolamento da unha). 

       A lâmina da unha não é afetada inicialmente, mas pode tornar-se com o tempo. 

       Pode ser confinada a um lado da unha ou espalhar lateralmente para envolver todo o leito da unha. 

       Progressão implacável até que ela atinja a dobra proximal. A progressão pode ocorrer dentro de algumas semanas ou mais lentamente ao longo de meses ou anos com a unha tornando-se opaca, espessa e rachada, friável (frágil) e descolada do leito ungueal. 

       A lâmina ungueal se torna quebradiça e pode desintegrar-se, especialmente após trauma. 

       A pele ao redor é quase sempre afetada por micose. 

       Cerca de 80 % dos casos ocorrem nos pés, especialmente nos primeiros dedos (os “dedões”), muitas vezes afetando tanto as unhas dos pés e das mãos. As unhas das mãos com onicomicose subungueal lateral distal têm uma aparência semelhante, embora o espessamento da unha seja menos comum; infecção da unha do pé geralmente precede. 

 

  Onicomicose superficial branca



 Onicomicose superficial branca é menos comum do que onicomicose subungueal lateral distal. Causada por invasão direta da superfície da lâmina da unha. 

       É geralmente devido à infecção pelo dermatófito T. mentagrophytes

       Apresenta-se como placa de giz branco na lâmina ungueal proximal, quase exclusivamente nas unhas dos pés. 

       A superfície da placa da unha é afetada, em vez de o leito da unha. A lâmina ungueal pode tornar-se erosada e até mesmo perdida. 

       A descoloração é branca ao invés de cremosa. 

       Existe uma superfície escamosa na lâmina ungueal. 

       Onicólise (descolamento) geralmente não acontece. 

       Micose de pele nos pés coexistente é menos comum do que em onicomicose subungueal lateral distal. 


Onicomicose subungueal proximal



      Este tipo de micose de unha é incomum. 

Os fungos penetram na matriz da unha através da prega ungueal proximal e colonizam a parte profunda da lâmina ungueal proximal, fazendo uma área de leuconíquia (mancha branca na unha) na lâmina da unha proximal que se move distalmente (do centro para a periferia) com crescimento da unha. 



Onicomicose Endonyx 

Onicomicose endonyx é uma variante da onicomicose subungueal lateral distal, em que o fungo infecta a lâmina através da pele. 

       Descoloração branco-leitosa da lâmina ungueal 

       Não há evidência de hiperceratose subungueal ou onicólise 



Onicomicose por Candida

   

A invasão por Candida não é comum, ela somente consegue penetrar se a defesa   local está baixa. Na candidíase mucocutânea crônica, a Candida infecta a lâmina ungueal e, eventualmente, as dobras da unha proximal e lateral. 

 

 

 

    A micose de unha por Candida ocorre em três tipos diferentes:


       Paroníquia por Candida (“unheiro”): aparece inicialmente como edema, eritema e dor na dobra ungueal, de onde pode sair pus, às vezes. Além disso, a lâmina ungueal fica distrófica com manchas opacas ou descoloração (branco, amarelo, verde ou preto), com sulcos transversais. Normalmente, a pressão sobre a unha provoca dor. A maioria dos casos é nas unhas das mãos – geralmente o dedo do meio. 

       Abscesso subungueal com micose subungueal lateral distal ocorrendo com onicólise. 

       Distrofia total da unha: afeta todas ou uma grande proporção das unhas, associada com candidíase mucocutânea crônica. Toda a unha pode engrossar e ficar distrófica. 

       Causa paroníquia crônica com distrofia ungueal secundária. 

       Geralmente afeta as unhas das mãos sem o envolvimento das unhas dos pés naquelas pessoas que constantemente permanecem com as mãos molhadas ou apresentam as mãos irritadas por alérgenos. 

       Descolamento cuticular e sinais de infecção e inflamação na matriz da unha podem ser observados. 

       Pode ser complicação de candidíase mucocutânea crônica ou ocorrer como uma infecção secundária devido a outras causas de doenças de unhas, como por exemplo, a psoríase. 

 


    Onicomicose distrófica total 

       Representa a fase terminal da progressão de uma longa e persistente, grave doença das unhas de todos os padrões clínicos acima. 

       A destruição completa da lâmina ungueal é observada. 

       Embora pelo menos 50% dos casos de destruição da unha sejam devidos a uma infecção fúngica, não é possível identificar a causa da doença da unha clinicamente. 

       Confirmação microbiológica do diagnóstico é necessária antes de iniciar a terapia anti-fúngica, já que esta é relativamente tóxica e deve ser administrada durante longos períodos. 


O diagnóstico diferencial:


Apenas cerca de 50 % das unhas descoloradas ou distróficas tem uma infecção por fungos com dermatófitos confirmados na cultura. Outras causas incluem: 

       Onicogrifose (espessamento e distorção da unha, geralmente do “dedão do pé”, provavelmente devido a trauma anterior no leito ungueal). 

       Trauma (sapatos apertados, roer unhas). 

       Cuidados precários com os pés. 

       Eczema (dermatite de contato alérgica ou por irritante). 

       Líquen plano. 

       Melanoma subungueal 

       Psoríase ungueal 

       Paroníquia bacteriana, por exemplo, infecção por pseudomonas. 

       Doença sistêmica, por exemplo, doenças da tireóide, diabetes mellitus, doença vascular periférica. 

       Doenças sistêmicas raras, por exemplo, ceratose folicular (doença de Darier), síndrome das unhas amarelas, síndrome da unha – patela, paquioníquia congênita. 

       Reação a medicamentos (especialmente tetraciclinas, quinolonas e psoralenos). 


Exames


As características clínicas da micose de unha podem imitar um grande número de outras doenças das unhas, como citado acima. Portanto, o diagnóstico laboratorial da micose de unha deve muitas vezes ser confirmado antes de iniciar um regime de tratamento.


Micológico (“exame dos fungos”) 


O exame micológico pode ser a microscopia direta ou a cultura de fungos. 

Na microscopia direta, um raspado” do local é colocado numa lâmina e examinado no microscópio. Na microscopia direta não é possível identificar o fungo específico envolvido na onicomicose, somente a sua presença. 

Na cultura de fungos, o “raspado” é colocado em material (meio de cultura) que favorece o seu crescimento, podendo, assim, ser identificado o fungo. Pode levar várias semanas para mostrar o resultado, geralmente de 4 a 6 semanas. 

Um resultado micológico negativo não descarta a micose de unha, porque a microscopia direta pode ser negativa em até 10% dos casos e a cultura em até 30 % dos casos. Até mesmo os resultados positivos devem ser interpretados com cautela, já que alguns fungos podem existir como saprófitas (colonizadores), ao invés de uma infecção. 

 

Interpretação dos resultados 


Os resultados são considerados positivos: 

Para dermatófitos, se microscopia ou cultura é positiva. 

Para Candida spp, se microscopia e a cultura são positivas. 

Para os não-dermatófitos, se microscopia e a cultura são positivas em pelo menos duas amostras colhidas em diferentes ocasiões. Não-dermatófitos são causas raras de infecção na unha (geralmente infecção secundária após um trauma ou uma infecção por dermatófitos subjacente). 

 

  Dermatoscopia 


           A dermatoscopia é útil para distinguir onicomicose subungueal distal de onicólise traumática. 

Na onicomicose subungueal distal, a borda proximal da área descolada é irregular, devido à presença de picos de branco-amarelados que se projetam para a lâmina da unha proximal. 

É o que é chamado de padrão “aurora boreal”. 


Biópsia 


Biópsia para exame histológico geralmente não é necessário a menos que haja razões para suspeitar de outra causa, como a psoríase. 


Doenças associadas à micose de unha 

Diabetes mellitus 

       Qualquer causa de imunossupressão 

       Fenômeno de Reynaud 

       Doença vascular periférica 

       Tinea pedis (micose de pele nos pés) 

       Dermatite ocupacional das mãos 

       Psoríase 

       Trauma na unha 

   

Tratamento da micose de unha


 O tratamento da micose de unha depende do tipo clínico, o número de unhas afetadas, e da gravidade de envolvimento de unhas 

Uma combinação de tratamento tópico e sistêmico aumenta a taxa de cura. Dado que a taxa de recidiva permanece elevada, mesmo com agentes mais recentes, a decisão de tratamento deve ser feita com um claro entendimento dos custos e riscos envolvidos, assim como o risco de recorrência. 

A cura somente é confirmada com uma cultura para fungos negativa e o tempo de tratamento é longo. 


A terapia tópica 

Em geral, os tratamentos tópicos com medicamentos em esmalte são ligeiramente melhores do que o placebo, mas muitas vezes não conseguem a cura devido à falta de penetração eficaz da lâmina ungueal.

 

Eles devem ser reservados para a doença distal leve em até duas unhas, ou para onicomicose superficial branca, ou quando há contraindicações para a terapia sistêmica.

A terapia oral 

O tratamento oral é recomendado para a maioria das pessoas, uma vez que é mais eficaz. O lento crescimento das unhas significa que elas podem não parecer normais, mesmo depois de um tratamento eficaz. 

Cirurgia 

Abordagens cirúrgicas para tratamento de onicomicose também podem incluir a abordagem mecânica ou a abordagem química. 

A remoção da placa ungueal deve ser considerada um tratamento adjuvante em pacientes submetidos a terapia oral. Uma combinação de terapêutica oral, tópica e cirúrgica pode aumentar a eficácia e reduzir os custos. 

Remoção química usando um composto de ureia de 40-50% é indolor e útil em pacientes com unhas grossas. 

A remoção mecânica pode danificar irreversivelmente a matriz e deve ser evitada. 

Outras terapias 

Recentemente, o tratamento não farmacológico tem sido desenvolvido para o tratamento de onicomicose evitando assim os efeitos colaterais e os riscos de antifúngicos orais. 

Lasers que emitem radiação infravermelha matam os fungos pela produção de calor dentro do tecido infectado. O tratamento com laser erradica os fungos das unhas com uma a três sessões. Vários lasers foram aprovados para esta finalidade pelo FDA e outras autoridades reguladoras. 

A terapêutica fotodinâmica também tem sido relatada como sendo bem-sucedida em pequenos números de pacientes. 

A iontoforese e o ultrassom estão sob investigação como dispositivos utilizados para melhorar a penetração de drogas antifúngicas na unha.

 

 

 

  Complicações da micose de unha 

         Deformação da unha com dano estético e funcional 

       Paroníquia que é uma inflamação da região ao redor da unha. 

       Uma micose na unha do pé é porta de entrada para bactérias e pode ser um risco grave de infecção bacteriana secundária. 

       Para quem tem diabetes mellitus, esta situação pode até evoluir para a amputação do dedo ou até do pé  

       Dor e limitação da função, particularmente em pessoas idosas. 

       Ao deixar a unha quebradiça, a micose de unha pode fazer com que a unha “lascada” penetre na pele e cause inflamação e unha encravada.  


Prognóstico


Sem tratamento, a condição geralmente espalha para as outras unhas e pode formar uma porta de entrada para a infecções bacterianas recorrentes, como dito. É comum em diabéticos e pode contribuir para os problemas do pé. 

Mesmo após o tratamento bem sucedido da micose de unha, a lâmina pode não parecer completamente normal, por dano irreversível à matriz (se a inflamação na matriz foi por longo tempo). 

O tratamento só é bem sucedido em até 50 % das pessoas. 

Mesmo naqueles em que o tratamento foi bem sucedido, as unhas podem parecer anormais por mais de 12 meses, devido ao seu crescimento lento. 

Recorrência ocorre em cerca de 20-25 % das pessoas. 

Se a doença progride, pode causar morbidade e perturbações funcionais, particularmente nos idosos. 


Prevenção da micose de unha 

Medidas de higiene podem limitar a propagação e prevenir recaídas: 

Deve-se tratar outras infecções fúngicas, tais como o pé de atleta. 

Não andar descalço em ambientes públicos, como piscinas, vestiários e ginásios. 

Substituir calçados velhos, pois poderiam estar contaminados com esporos de fungos. 

Secar bem os pés, inclusive entre os dedos, depois do banho 

Evitar trauma nas unhas. 

Evitar compartilhar a mesma toalha. 

Usar meias de algodão e mudar as meias diariamente (ou mais de uma vez por dia, se os pés transpiram excessivamente). 

Tirar os sapatos, ocasionalmente, durante o dia e após o exercício. 

  Deixar os sapatos secando por 24 horas antes de usá-los novamente. 

Usar um antifúngico spray ou em pó para pulverizar ou regar os pés e os interiores dos sapatos. 

Usar luvas de borracha. Isso protege as mãos de superexposição à água. Entre os usos, deve-se virar as luvas de borracha de dentro para fora para secar. 

Escolher um salão de manicure e pedicure confiável. Deve-se certificar que o salão esteriliza os seus instrumentos. Melhor ainda é levar os próprios instrumentos, contratar somente a mão-de-obra. 

Lavar as mãos depois de tocar uma unha infectada. O fungo pode se espalhar de unha a unha. 


ONÍQUIA
GRANULOMA PIOGÊNICO
PSIORISE UNGUEAL
ONICOMICOSE
VERRUGA PLANTAR








ONICOLISE

S


* ESTÉTICA.


LASER E LAD:


Fototerapia Laser e Led


  O que é luz?

  Entenda um pouquinho!

 É um fenômeno de natureza ondulatória. A luz é uma radiação eletromagnética que se     propaga através de diferentes meios.

 Ao longo dos anos, muitos cientistas procuraram respostas para esta questão, surgindo duas teorias que são atualmente válidas, a luz pode se comportar como uma onda ou pode se comportar como uma partícula.

 




 Vamos entender o que são as duas teorias!


Teoria corpuscular da luz – considera que a luz é constituída por pequenas partículas (chamada fótons) de características muito especiais. O que diferencias as luzes das várias cores é exatamente a quantidade de energia fóton que cada cor emite.


Teoria ondulatória da luz – considera que a luz é uma manifestação de energia, constituída por ondas semelhantes às do som, mas com comprimentos de onda muitíssimo menores do que as características das ondas sonoras.    

                                                       

 

1º Aparelho de laser, desenvolvido por Towner, em 1951, baseado no Postulado de Einstein MASER

 

    


A luz faz parte de um grande conjunto de radiações eletromagnéticas, o que             diferencia uma das outras é o comprimento da onda com que elas se propagam, podendo variar desde mais de mil metros até frações de Ängström (um milímetro dividido por 10 milhões).

            Quando falamos de luz, nos referimos as que são visíveis ao olho humano, mas existem as invisíveis para nós

 


  Toda luz anda em ondas curvas, tem peso e sofre a interferência da gravidade da Terra, que a atrai.

            A energia anda em linhas curvas (ondas). A luz também é energia e a distância de suas ondas é que definem suas cores.

 

            Toda onda é medida em metros. A onda da luz é medida em nanômetro (NM), pois é muito pequena.

Um nanômetro equivale a milionésima (dividindo 1 milímetro por 1 milhão, tem-se o nanômetro) 

 Luz comum 







 

                                     
   

 



Difusa

Incoerente

Luz de Led

Policromática



                                                        


       

Luz de Laser



            

                

  Cromática                 

 


   


                                                                       

 

 

      

 


    



Ondas não coerentes – LED    

     




Ondas coerentes – Laser

 



Das radiações de comprimento de onda, podemos produzi-las artificialmente e de modo controlado e

usá-las em várias áreas da medicina, estética e da podologia.



Falar de laser e Led na saúde, é o mesmo que falar da luz como forma de tratamento.                 

Medicina - em diversas técnicas diagnósticas e terapêutica, onde produzem alteração química nas células, assim podendo destruir organismos (micróbios, vírus, células cancerosas) ou ativar substâncias (vitamina D);


Estética - nos tratamentos de acne, gordura localizada, estrias, celulite, pré/pós-operatório, drenagem, rejuvenescimento, clareamento etc.


Podologia - nos tratamentos de pés diabéticos, onicomicose, calos vasculares, ortoplástia, órteses etc.

 

As frequências determinam as cores para a luz, para uma determinada faixa de frequência podemos observar as cores, e essa faixa de cores é chamada de espectro de luz visível.

Os limites variam de pessoa para pessoa, sendo aos olhos humanos uma faixa definida, se limitando entre 350nm a 700nm dos comprimentos de ondas para a luz visível.

Podemos então dizer, que cada cor tem uma determinada frequência e comprimento de onda que distingue das demais.

Ex.: a luz vermelha que é uma luz de menor frequência e consequentemente tem menor energia. Já a violeta e uma luz de maior frequência e nos submete a maior energia.

A relação entre comprimento de onda e frequência, é inversamente proporcional, onde o comprimento da onda é dado pela divisão da velocidade da onda e pela frequência da onda.

 


Conceito de colimação – a luz é totalmente direcionada, não havendo dissipação, todas as ondas caminham numa única direção.

Conceito de coerência – tem relação com o movimento dos fótons que seguem em qualquer direção em forma aleatória.


História

            Na Grécia antiga o banho de sol era usado para tratar e curar doenças. Em 1877, Downes e Blunt consideraram os efeitos bactericidas da luz solar, dos raios ultravioletas (UV). Fato tal que remete ao início da utilização da luz como forma de terapia: Fototerapia.

 

 

      HELIOTERAPIA 1910


 Em 1958, Fritz Cremer usa este termo pela primeira vez em um tratamento de icterícia    comraios UV. Atualmente, o termo compreende todos os tipos de emissão luminosa para   tratamento de afecções da pele e tecidos moles. São inúmeros os dispositivos disponíveis, como laser, lâmpadas, leds etc.

      Mecanismo de ação: 

 A fototerapia necessita da absorção da luz por uma molécula fotorreceptora, chamada cromóforo. Os cromóforos são geralmente organelas celulares presentes na derme e epiderme, como:

1) Melanina; Profirinas;

2) Citocromo; Hemoglobina.

Quando absorvem a luz, tem seu metabolismo estimulado induzindo assim, reações químicas que originaram uma cascata de respostas celulares.

A fototerapia nos tecidos deve ser irradiada com luz de intensidade, fluência e cor apropriada. As fontes de radiação podem ser incoerentes (lâmpadas ou leds) ou coerentes (laser).


O que é LED?


Vem do inglês: Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz). É um componente eletrônico que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz, não emitindo radiação e possui uma gama de cores que podem ser utilizadas em várias áreas de forma terapêutica.

 

Classificação do LED:


1- Led de Baixa Potência: mínimo 350mW

2- Led de Média Potência: 500 á 1000mW

3- Led de Alta Potência: 1000mW adiante

 


Luz Azul (479nm)

Tem efeito bactericida, pois atua na produção do oxigênio reativo que reagirá com íons localizados na membrana citoplasmática, que fará a inversão na polaridade da membrana do citoplasma celular, impedindo a troca metabólica que levará a célula a sofrer desidratação e entrar em morte celular.

 

 

 

 


                 

       Luz Vermelha (660nm)

            Tem efeito Anti-inflamatório. A irradiação dos tecidos com este comprimento de onda produz alterações metabólicas locais, ocorrendo o metabolismo basal das células que necessita de glicose e está por sua vez precisa de energia para penetrar no interior das células.

A energia encontra-se armazenada nos ácidos graxos (gorduras). A quebra desta gordura ajuda na regulação do mecanismo da inflamação.


                                         Luz Infravermelha (808nm)


                       

     Tem a função de absorção de energia, os tecidos que recebem a radiação   infravermelha aumentam sua capacidade de absorver energia uma vez que a membrana citoplasmática altera sua permeabilidade, pois esta radiação é absorvida na sua superfície.

 

 

                            

                             

 O laser é uma luz com características muito específicas, que conferem propriedades terapêuticas, emite sempre uma luz pura, sem mistura, diferentemente da luz comum, formada de vários comprimentos de onda.   


                                                  Classificação do Laser:


                           1)  Laser de Baixa Potência: 1 á 500mW

                           2) Laser de Média Potência: 500 á 1000mW

                           3)  Laser de Alta Potência: 1000mW adiante

 

 

LASER

         Envelhecimento cutâneo e rugas

        crescimento do colágeno

        ação anti-inflamatória, analgésica e cicatrizante

        cicatrização do tecido

        favorecendo também a reabsorção do edema

        cicatrizes pós-traumáticas e pós-cirúrgicas

     tratamento de feridas, lesões dos tecidos moles, condições artríticas e distúrbios musculoesqueléticos

        úlceras



Contraindicações


  • massas neoplásicas ou pacientes portadores de neoplasias e carcinoma
  • retina levará à cegueira
  • irradiação sobre focos de infecção bacteriana
  • áreas de hemorragia,
  • úteros gravídicos
  • gânglios simpáticos e nervo vago pacientes cardiopatas 


Dosagem:

A dose é calculada em Joules, sendo específica para os pontos irradiados ou para a área total a ser tratada através de vários pontos.

 É obtida através da multiplicação entre a potência de saída (expressa na caneta) pelo tempo de irradiação ou aplicação em segundos.

Alguns autores afirmam que a densidade de energia depositada deve variar entre 2 e 4 J/cm².

 


 Qual a diferença do LED para o Laser?

O Led não existe uma cavidade óptica, desprovendo a luz de coerência e colimação (pontual), mas produz uma banda de espectro eletromagnético próxima do laser. O Laser de baixa potência está contido dentro de uma cavidade óptica, e proporciona feixes de luz coerentes e colimadas.

O Led ou Laser tem os resultados semelhantes!


                                               

 

 

      

 

 

  




  Uso da Fototerapia na Podologia:


            A emissão da luz sobre a região a ser tratada, interage com o paciente agindo de forma simbiótica. Essa radiação é traduzida na projeção de um LED ou Laser, trazendo um potencial efeito, seja na diminuição das dores, cicatrizações, tratamento da onicocriptose e no combate na ação de fungos e bactérias.

Sendo assim, a fototerapia é capaz de proporcionar ao organismo uma melhor resposta à inflamação, com consequente redução de edema, minimização da sintomatologia dolorosa e bioestimulação celular, a terapia a laser apresenta-se como uma alternativa para processos que apresentem reação   inflamatória, dor e necessidade de regeneração tecidual.

Efeito analgésico

Efeito anti-inflamatório

Efeito cicatrizante

O tratamento consiste no efeito que vem de dentro para fora, sua reação começa agindo no núcleo da célula e na superfície da pele.

            O uso na podologia visa atender a diversos problemas, entre eles no combate as frieiras, bicho geográfico, bicho de pé, bolhas, fascite plantar, fissuras, onicocriptose em estado inflamatório, onicomicose, verruga plantar e auxilia no tratamento em pé diabético.

 



Argiloterapia


 O que é Argila?

É um material proveniente da decomposição, durante milhões de anos, das rochas, muito abundantes na crosta terrestre. 

As argilas se classificam em duas categorias:

1)Argilas Primárias e

2) Argilas Secundárias ou Sedimentares.

As primeiras são formadas no mesmo local da rocha mãe e têm sido pouco atacadas pelos agentes atmosféricos. Possuem partículas mais grossas e coloração mais clara, são pouco plásticas, porém de grande pureza e possuem alto nível de fusão. O caulim é uma das argilas deste tipo. 

As secundárias são mais finas e plásticas que as primárias, podendo, no entanto conter impurezas ao se misturarem com outras matérias orgânicas. É um material natural, composta por partículas extremamente pequenas de silicato minimizado (ou silicato de alumínio), além de diversos oligoelementos, destacando entre os minerais encontrados , o silício (segundo elemento mais abundante na natureza).

As diferentes fontes de extração produzem silicatos minimizados de diferentes tipos e concentração. Como, por exemplo, o Titânio, Magnésio, Cobre, Zinco, Alumínio, Cálcio, Potássio, Níquel, Manganês, Lítio, Sódio e Ferro.

As diferentes constituições das argilas não modificam suas principais atuações , promovendo a ação absorvente, cicatrizante e antisséptica. Os minerais encontrados nas argilas funcionam como potenciadores de determinados efeitos, conforme a sua concentração. 

Quando estes minerais estão em doses ínfimas, são chamados de oligoelementos, mas seu efeito remineralizante se faz notar mesmo nestas quantidades. 

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Aplicação terapêutica da argila de acordo com a cor:


A qualidade depende muita da região de obtenção da argila; em especial as argilas da Amazônia, contém fito-ativos presentes na sua composição, o que deixa o material extremante rico e com propriedades cosméticas fantásticas. Possuem ainda ferro, alumínio, boro, potássio, cálcio e enxofre, que são colaboradores de reações fundamentais para a pele. 

Você pode ter argila mais branquinha, quando a região é rica em carbonatos de cálcio e magnésio; ela será mais esverdeada se há a presença de óxido de cromo, será mais rosada se houver a presença de óxidos de ferro, e assim por diante.Cada uma dessas substâncias vai dar uma qualidade especial para a argila. A argila e comprada em farmácias de manipulação e lojas de artigos naturais.

  Os tipos de Argilas e seus benefícios:


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  • Argila Preta - anti-inflamatória, cicatrizante, tensora e desintoxicante

  • Argila Cinza – anti-inflamatório e cicatrizante

  • Argila  Marrom – revitalizadora, adstringente e desintoxicante

  • Argila Amarela – tensora e retarda o envelhecimento cutâneo

  • vermelha – redutora e regula a micro circulação cutânea

  • Argila Rosa - absorvente, estimulante, anti-séptica e ativa as funções imunológicas
  • Argila Verde - desintoxicante e adstringente
  • Argila Branca – clareadora e revitalizadora

Argila Preta

Quando usada como ingrediente cosmético apresenta inúmeras virtudes e é muito terapêutica. É uma argila rara que dá um toque especial a qualquer linha de cosmética. É composta por uma elevada percentagem de magnetita (Fe3O4), ou seja, apresenta uma elevada percentagem de ferro. A sua composição confere-lhe atividade anti-inflamatória, anti-artrósica, absorvente, antitumoral e relaxante. 

Tem atividade estimulante, antitóxica, antisséptica, redutora e adstringente. É uma argila muito oxigedante e reativa o que a torna muito eficaz quando inserida numa máscara de rosto para peles maduras e em máscaras de corpo que combatem a flacidez. A argila preta designada por iron oxides aumenta a circulação sanguínea, acelera a renovação celular e estimula as fibras de colágeno, ameniza manchas.


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Argila Cinza

É indicada para peles oleosas e com manchas. Devido ao titânio presente em sua composição, combate espinhas, cravos e é um excelente esfoliante. A argila cinza é antioxidante natural, retardando o envelhecimento da pele. É reguladora da seborréia capilar, absorve a irradiação solar, é clareadora de manchas e pode ajudar na redução do peso e medidas.

É uma das argilas pioneiras para tratamentos medicinais e cosméticos. Quando misturada com água ou similar, tem excelente cobertura. Reguladora da seborréia capilar, clareia manchas e firma bustos, nádegas, coxas e barriga. É esfoliante, combate cravos e espinhas e retarda o envelhecimento da pele. Elimina inchaço e oleosidade. Também é enriquecida com ervas, proteínas e vitaminas.


Argila Marrom


Rara, com elevado teor de silício, alumínio e titânio e outros oligoelementos. Resulta em efeito ativador da circulação, além de contribuir com um efeito equilibrador e revitalizador da pele. Rejuvenesce, tonifica e é eficaz contra cravos e espinhas. Ameniza manchas, controla a oleosidade e nutre o tecido. Tem efeitos: desinfiltrante, adstringente, desintoxicante, hidratante e purificante.
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Rica em Dióxido de Silício e Silício que é o elemento catalisador para formação da base de colágeno da pele, por isso é indicada para rejuvenescimento e tratamentos cosméticos. Tem alta capacidade de troca de cátions e anions. Combate e retarda o envelhecimento cutâneo, nutre com seus sais minerais necessários para um tecido mais rígido e saudável sem deixá-lo ressecado. Tem ótimo efeito tensor e melhora a circulação sanguínea. Rica em Dióxido de Silício que tem papel fundamental na reconstituição dos tecidos cutâneos e na defesa do tecido conjuntivo. 















Argila Amarela


   Tem ação hemostática, purificante, adstringente e remineralizante.

Tem efeito hidratante na pele e reduz as inflamações. Também tem ação na elasticidade da pele atuando na flacidez cutânea.

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Argila Vermelha

É uma Argila Secundária porosa, pouco densa, rica em óxido de ferro e cobre. Hidrata e previne o envelhecimento da pele. É anti-estressante, redutora de pesos e medidas. O Óxido de Ferro tem papel importante na respiração celular e na transferência de elétrons. Na pele, as carências deste elemento manifestam-se por uma epiderme fina, seca e com falta de elasticidade também age como secativa, regula a micro-circulação cutânea e é recomendada para peles sensíveis. 

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Argila Rosa

É a mistura da argila branca com a vermelha. Ideal para peles cansadas e sem viço. Vitaliza a pele, devolve a luminosidade natural da pele, aumenta a circulação, absorve toxinas e hidrata a pele.

  A argila rosa é rica em ferro, e muito boa para aplicação de máscara facial, corporal e capilar. Ao mesmo tempo em que absorve as toxinas e o excesso de oleosidade, fornece os minerais necessários para devolver o viço e o brilho natural de sua pele e cabelos, tornando-os sedosos e macios. Sendo a mais suave de todas as Argilas. 

É indicada para peles sensíveis, delicadas, com vasinhos e rosácea, pois possui ação desinfetante, suavizante e emoliente. Tem propriedades cicatrizantes e suavizantes. Por ser extremamente suave pode ser usada todos os dias sem ressecar a pele, é recomendada para peles desidratadas e delicadas. Auxilia na queima e na drenagem de celulite e gorduras localizadas.http://emporionatural.net.br/image/cache/data/argila/argila-rosa-800x600.jpeg


Argila Verde

De origem francesa, sua coloração deve-se à presença de óxido de ferro associado ao magnésio, cálcio, potássio, manganês, fósforo, zinco, alumínio, silício, cobre, selênio, cobalto e molibdênio. De pH neutro, possui ação absorvente, combate edemas, é secativa, emoliente, anti-séptica, bactericida, analgésica e cicatrizante, indicada para as peles oleosas e acneicas e em produtos para cabelos oleosos. Desinfrilta a molécula celular, esfoliante suave, promove a desintoxicação e regula a produção sebácea.

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Argila Branca

É uma argila primária composta de silicato de alumínio hidratado resultante da alteração de rochas lavadas pela chuva. Possui um pH muito próximo da pele e seus principais benefícios são: clarear, absorver oleosidade sem desidratar, suavizar, cicatrizar e catalisar reações metabólicas do organismo. É indicada para o tratamento de manchas, peles sensíveis e delicadas. 

É a mais leve de todas, possui propriedades cicatrizantes, devido à elevada porcentagem de alumínio presente em sua composição. Contém diversos oligoelementos, entre os minerais encontrados destacam-se os de silício (na pele é um componente dos aminoácidos na proteína da pele), reduz as inflamações, tem ação purificante, adstringente e remineralizante, efeito anti-séptico, cicatrizante.

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As Argilas mais usadas na Podologia 


Argila Verde: possui propriedades analgésicas e anti-inflamatórias úteis no alívio de dores articulares e musculares, descongestionando as zonas afetadas. É indicada para tínea pedis, micose, onicomicose, fungo nas unhas por esmalte.

Argila Branca: por ser  absorvente, descongestionante, regeneradora e suavizam-te, elimina as toxinas e as impurezas, revitalizando e promovendo a renovação celular. É indicada para pés psoriáticos.



encerramento:


Unidade Curricular 08 - UCVIII

Pesquisa elaborada pela aluna do técnico de Podologia no Senac Santos, Turma 23 - Roberta.

Inserção de dados no Blog e correção de texto, Aluna Elis Regina , da mesma turma.


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